Aziz pede que CPI faça requerimento para averiguar contratos da gestão de Ricardo Barros de mais de R$ 330 mi sem licitação

O presidente da CPI da Covid argumentou que, na época, não havia urgência para contratação de serviços sem licitação por parte do Ministério da Saúde, diferentemente da pandemia da Covid-19

Omar Aziz
Omar Aziz (Foto: Pedro França/Agência Senado)


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247 - O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), pediu a elaboração de um requerimento destinado ao Tribunal de Contas da União (TCU) para levantar contratos sem licitação firmados entre a VTCLog e o Ministério da Saúde entre 2017 e 2018, quando Ricardo Barros comandava a pasta.

Na sessão desta terça-feira (5), o relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL), mostrou os 7 contratos firmados, que somam em torno de R$ 337 milhões. Ele questionou quais eram os objetivos dos contratos. 

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Aziz argumentou que, na época, não havia urgência para contratação de serviços sem licitação por parte do Ministério da Saúde, diferentemente da pandemia da Covid-19. De acordo com ele, o requerimento buscará saber qual a justificativa para Ricardo Barros ter dado ordem para dispensar as licitações. 

“Não lembro se houve alguma coisa que justificasse quase 400 milhões de reais de dispensas de licitação”, disse Aziz. 

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Posteriormente, Renan Calheiros afirmou que um dos contratos assinados em 2018 permitia a “manutenção” da VTCLog como empresa transportadora dos produtos do Ministério da Saúde. Na pandemia, foi incluído um aditivo de R$ 80 milhões, mas o TCU suspendeu o contrato. O depoente, Raimundo Nonato Brasil, sócio da VTCLog, afirmou que o termo utilizado no documento foi “manipulação”. 

"Há ainda informação mais grave: Ricardo Barros extinguiu o cargo do Ministério da Saúde que fazia o transporte, a logística e no seu lugar contratou sem licitação a VTCLog. Por que contratos não puderam ser feitos mediante processo licitatório, que é a regra, a legislação?", questionou o relator.

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