Após pedido de habeas corpus para Pazuello, Renan e Aziz pedem que STF não interfira na CPI

"Esperamos que o Supremo deixe que a CPI continue seus trabalhos e cumpra sua função", disse o presidente da comissão, senador Omar Aziz

Senadores Omar Aziz (PSD-AM) e Renan Calheiros (MDB-AL), presidente e relator da CPI da Covid, respectivamente
Senadores Omar Aziz (PSD-AM) e Renan Calheiros (MDB-AL), presidente e relator da CPI da Covid, respectivamente (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)


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247 - O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), e o relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL), se manifestaram sobre o pedido de habeas corpus feito pela Advocacia-Geral da União (AGU) ao Supremo Tribunal Federal (STF) para proteger o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello na comissão. Depoimento de Pazuello está marcado para quarta-feira (19).

O HC tem por objetivo garantir que Pazuello possa permanecer em silêncio e esteja imune a eventual prisão em flagrante.

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Em mensagem enviada à Thais Arbex, da CNN Brasil, o relator afirmou nesta quinta-feira (13) esperar que o Supremo negue o pedido. "Não acreditamos que haja concessão da ordem, porque o STF nunca tratou disso. Pazuello não está indo como investigado, mas sim como testemunha. Aliás, a principal. Ninguém mais do que ele pode ajudar a esclarecer os fatos".

Já Aziz se pronunciou pelo Twitter, pedindo que o Supremo não interfira na investigação e lembrando que Pazuello prestará depoimento na condição de testemunha, e não de investigado. "Esperamos que o Supremo deixe que a CPI continue seus trabalhos e cumpra sua função. Até agora não há prejulgamento de ninguém. Todos os depoentes estão sendo chamados como testemunhas. Até agora, repito, ninguém é investigado".

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