Zelensky diz que queria ter começado "muito antes" contraofensiva da Ucrânia

Presidente ucraniano destaca a importância de ação oportuna para evitar perdas territoriais

Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky
Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky (Foto: REUTERS)


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TASS - O presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, afirmou que ele informou líderes americanos e europeus que a Ucrânia desejava lançar sua contraofensiva mais cedo, mas que precisava de mais armamentos para isso. Segundo o líder ucraniano, a contraofensiva está sendo retardada devido a dificuldades no campo de batalha. "Eu queria que nossa contraofensiva ocorresse muito mais cedo, porque todos entendiam que se a contraofensiva fosse desencadeada mais tarde, uma parte maior do nosso território seria minada. Estamos dando ao nosso inimigo tempo e possibilidade de colocar mais minas e preparar suas linhas defensivas", disse ele em entrevista à CNN.

"Sou grato aos Estados Unidos como líderes do nosso apoio, mas também informei a eles, assim como aos líderes europeus, que gostaríamos de iniciar nossa contraofensiva mais cedo e que precisamos de todas as armas e equipamentos para isso. Por quê? Simplesmente porque se começarmos mais tarde, será mais lento", observou ele. "Quanto mais tarde começarmos, mais difícil será para nós". Segundo Zelensky, a contraofensiva pode ser acelerada se a Ucrânia tiver mais artilharia de longo alcance e mísseis. "Em algumas direções, isso nos dará a oportunidade de iniciar a contraofensiva", disse ele. "Em algumas direções, nem sequer podemos pensar em iniciar, porque não temos as armas relevantes. E jogar nosso povo para ser morto por armas de longo alcance russas seria simplesmente desumano". 

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O exército ucraniano tem feito tentativas inúteis de lançar uma ofensiva desde o início do mês. O secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Nikolay Patrushev, afirmou em 22 de junho que, desde o início da contraofensiva, as perdas da Ucrânia haviam ultrapassado 13.000 soldados. Segundo o presidente russo, Vladimir Putin, as forças ucranianas não estão obtendo sucesso em nenhuma área."

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