Voo 447: FAB vai apoiar resgate de corpos

Avies brasileiros sero usados no trabalho de busca dos restos mortais; operaocomea no dia 25 de abril



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Roberta Namour, correspondente do 247 de Paris – O governo francês voltou atrás. Depois de anunciar há uma semana que o resgate dos corpos das vítimas do vôo 447, da Air France, não era a prioridade da operação, o Escritório de investigações e análises (BEA) ligou para o Brasil com um novo discurso. Segundo coronel da Aeronáutica Luís Cláudio Lupoli, do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), o Navio-Cabo partirá no dia 22 de abril de Dakar, Senegal, com a missão de retirar do fundo do mar a parte da fuselagem encontrada, os corpos e, se possível, as caixas-petras. "Eles estão otimistas", disse Lupoli sobre os franceses. A operação de resgate contará com o apoio de aviões e pessoal da FAB.

Na semana passada, os investigadores afirmaram que a preocupação central da Organização era descobrir a causa do acidente para garantir a segurança dos milhares de aviões que voam todos os dias. A questão do resgate dos corpos ainda não tinha sido decidida. Os agentes da BEA temem que os cadáveres não resistam a subida em águas quentes do Atlântico Sul e posteriormente a saída ao ar livre que pode provocar uma corrosão brutal.

Mas o coronel Lupoli garantiu que essa operação já esta programada pelo navio que deve demorar três dias para chegar ao local dos destroços, a 1,1 mil quilômetros de Recife (PE). Está será a quinta fase das investigações da queda do avião no Atlântico em 31 de maio de 2009, enquanto fazia a rota Rio de Janeiro-Paris. Para o resgate dos materiais serão utilizados robôs com grades. A descida até os destroços, que se encontram a 4 mil metros de profundidade, deve demorar três horas. Todo o processo será acompanhado pelo coronel, que embarcará ainda hoje para a França.

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A presença do oficial brasileiro nas investigações encerra assim a sequência de críticas dos familiares das vítimas da posição passiva do Brasil na procura pelas causas da tragédia. Entre os 228 mortos do acidente estavam 59 brasileiros. Segundo Lupoli, a FAB está participando ativamente da apuração do caso desde o primeiro dia. Ele afirma que o Cenipa tem acompanhado todo o processo e tem ciência de todos os documentos elaborados internamente pelo BEA sobre a queda do avião.

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