'Vocês conheceram o fascismo e o nazismo', diz Lula a estudantes no Congresso da UNE
"Vocês precisam compreender como a democracia é importante", disse o presidente, que prometeu medidas na área educacional
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247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou nesta quinta-feira (13) a importância da juventude para uma democracia. No 59º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), o chefe do Executivo federal citou o fascismo e o nazismo, que ganharam repercussão na Europa na primeira metade do século 20. Os dois regimes tinham como principais destaques os ditadores Benito Mussolini (1883-1945) e Adolf Hitler (1889-1945), respectivamente.
"Vocês precisam compreender como a democracia é importante. Há muito pouco tempo vocês conheceram o fascismo, o nazismo e em como apenas 4 anos se pode destruir conquistas e a democracia que levamos séculos para construir”, disse o presidente, aplaudido pelos estudantes. "Vamos voltar a fazer mais universidades, mais escolas técnicas, laboratórios, vamos nos reunir com reitores e estudantes. Vamos colocar o pobre no orçamento da União".
Os estudantes cobraram reforma Universitária “capaz de colocar a universidade brasileira nos rumos da emancipação do nosso povo”; tornar lei Programa Nacional de Assistência Estudantil, fim da falta de qualidade dos serviços prestados nas universidades, “muitos deles gerados pelo déficit de profissionais concursados ou pela terceirização” e retomada das obras paradas nas universidades e reformas nos laboratórios.
Os jovens também querem eleição direta para reitores e que todos os reitores eleitos sejam empossados. De acordo com o documento, são necessárias a permanência e ampliação da Lei de cotas, vestibular indígena, cotas trans, paridade entre estudantes, docentes e técnicos-administrativos nas eleições e conselhos colegiados.
Os alunos pediram para não existir "políticas orçamentárias que restrinjam a ampliação de investimento público", fim da obrigatoriedade dos 40% de Ensino a Distância para cursos presenciais, revogação imediata da reforma do ensino médio, "e junto a isso um projeto de uma nova escola", e regulamentação do ensino privado no Brasil, "com garantias de qualidade e proibição de capital estrangeiro".
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