Vice-presidente da Comissão diz que vai renunciar
Decisão da deputada Antônia Lúcia (PSC-AC) tem ligação direta com afirmação feita pelo presidente do colegiado em um culto de que a comissão era “dominada por Satanás” antes de sua nomeação à presidência; a deputada Erika Kokay (PT-DF) vai entrar com recurso na Mesa Diretora da Câmara pedindo a anulação da eleição do pastor
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247 – O pastor Marco Feliciano continua firme e forte a frente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Mas suas declarações polêmicas podem levar à renúncia de sua vice-presidente. A deputada Antônia Lúcia (PSC-AC) afirmou nesta segunda-feira que vai deixar o cargo em razão de uma afirmação feita pelo deputado em um culto evangélico na cidade de Passos, em Minas Gerais. Feliciano disse que a comissão era “dominada por Satanás” antes de sua nomeação à presidência.
"Em respeito à minha própria pessoa, ao meu trabalho como parlamentar, eu não aceito uma declaração dessas. Eu acho que nós temos que separar igreja de Parlamento", disse Antônia Lúcia, que faz parte da comissão há três anos.
Após a repercussão da afirmação de Feliciano, o deputado usou o Twitter para se explicar. Ele afirmou que ao dizer que a comissão era “dominada pelo Satanás”, estava usando a palavra como sinônimo para “adversário”.
Segundo o Globo, a deputada Erika Kokay (PT-DF) vai entrar com recurso na Mesa Diretora da Câmara pedindo a anulação da eleição do pastor Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Casa. Segundo ela, o pastor não tem condições de dirigir o colegiado.
"Não dá para achar que as coisas ( na comissão) estão dentro da normalidade, não estão. Ele dizer que a comissão foi presidida por satanás é uma demostração grosseira da insustentabilidade da sua permanência nas presidência", disse a deputada.
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