Vice da Camargo Corrêa fica em silêncio na PF

Com a mesma estratégia que será usada por dois diretores da empresa que vão depor nesta tarde, o vice-presidente Eduardo Hemerlino Leite disse hoje em depoimento que aguarda acesso à investigação para passar a colaborar

Com a mesma estratégia que será usada por dois diretores da empresa que vão depor nesta tarde, o vice-presidente Eduardo Hemerlino Leite disse hoje em depoimento que aguarda acesso à investigação para passar a colaborar
Com a mesma estratégia que será usada por dois diretores da empresa que vão depor nesta tarde, o vice-presidente Eduardo Hemerlino Leite disse hoje em depoimento que aguarda acesso à investigação para passar a colaborar (Foto: Gisele Federicce)


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André Richter – Enviado Especial

Mais um executivo da empreiteira Camargo Corrêa manteve silêncio hoje (19) em depoimento prestado na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba. Com a mesma estratégia que será usada por dois diretores da empresa que vão depor nesta tarde, o vice-presidente Eduardo Hemerlino Leite disse que aguarda acesso à investigação para passar a colaborar com as investigações.

Segundo o advogado Antonio Cláudio Mariz, após tomar conhecimento formal das acusações de pagamento de propina para ganhar contratos da Petrobras, o executivo prestará novo depoimento na PF.

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˜Houve uma combinação [com a PF] no sentido de que teremos acesso aos autos do inquérito, montado agora especificamente no que tange à Camargo Corrêa. Após isso, ele fará um novo depoimento esmiuçado, detalhado e respondendo a perguntas˜, afirmou Mariz.

Mais cedo, o advogado Celso Vilardi, que representa Dalton Avancini, diretor-presidente da Camargo Correa, e João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Adminstração da empresa, adiantou que eles vão ficar em silêncio nos depoimentos que vão prestar à tarde na PF.

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De acordo com Vilardi, Avancini e Auler estão dispostos a colaborar com as investigações desde que tenham acesso aos depoimentos de delação premiada em que são acusados por outros investigados na Operação Lava Jato de pagar propina para obter contratos com a Petrobras.

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