Vice da Camargo Corrêa era contato de Youssef
Segundo depoimento do advogado Carlos Alberto Pereira da Costa, laranja de Alberto Youssef, Eduardo Leite, vice presidente da construtora Camargo Correa, e João Auler, membro do conselho de administração, negociaram propina diretamente com o doleiro preso pela PF; investigadores de operação Lava-Jato afirmam que as empreiteiras citadas no esquema serão formalmente responsabilizadas por lavagem de dinheiro por usar empresas de fachada de Youssef
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247 - Réu na Operação Lava Jato e laranja de Alberto Youssef, o advogado Carlos Alberto Pereira da Costa declarou à Justiça Federal que as transações do esquema do doleiro com a construtora Camargo Correa eram intermediadas pelos executivos Eduardo Leite, vice presidente da empreiteira, e João Auler, membro do conselho de administração.
O depoimento confirma dados levantados em escutas da PF de mensagens entre Youssef, o ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa e uma pessoa chamada de "Leitoso".
"O que me disse o Youssef é que era um comissionamento sobre a negociação de venda de tubos da Sanko para a Camargo Corrêa. Não sei precisar qual o porcentual, não participei da negociação. Minha função era só como procurador da empresa (GFD)", afirmou o advogado.
A Sanko Sider, subcontratada pela Camargo Corrêa, também foi citada nas investigações do Ministério Público sobre os contratos para as obras da refinaria de Abreu e Lima da Petrobrás, em Pernambuco.
Investigadores de operação Lava-Jato afirmam que as empreiteiras OAS, Camargo Corrêa, Queiroz Galvão e Mendes Júnior serão formalmente responsabilizadas por lavagem de dinheiro por usar empresas de fachada do doleiro preso pela PF.
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