Vereador do Rio planejava mortes de deputado e da chefe de polícia
Lder de milcia na regio de Jacarepagu, Deco (PR) foi preso na manh desta segunda-feira; o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) e a chefe da polcia fluminense, a delegada Martha Rocha, figuravam em sua lista de acertos
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247, com informações da Agência Estado – O vereador carioca Luiz André Ferreira da Silva (PR), o Deco foi preso nesta manhã durante uma operação da Polícia Civil para desarticular uma milícia que atua na zona oeste da cidade. Segundo o Ministério Público (MP) fluminense, Deco e os outros milicianos planejavam assassinar o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), presidente da CPI das Milícias da Assembleia Legislativa, uma vereadora não identificada e a ex-delegada titular da 28ª DP (Campinho) e atual chefe de Polícia Civil, Martha Rocha. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, o vereador já foi indiciado, em 2003 e 2008, por dois homicídios.
Conhecido como “Iluminado”, Deco foi preso por volta de 6 horas, na casa de um conhecido, onde foram apreendidos pelo menos R$ 61 mil. Os policiais também tentam cumprir outros 12 mandados de prisão e 25 de busca e apreensão em diversos pontos da cidade. Também durante esta manhã, policiais da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco) estiveram no gabinete do parlamentar, na Câmara dos Vereadores, no Palácio Pedro Ernesto. O material recolhido foi levado para a Draco.
Todos os integrantes da mílicia foram denunciados pelo MP e responderão pelo crime de quadrilha armada. De acordo com a denúncia, a milícia é liderada por Deco. O grupo atua há pelo menos sete anos nos bairros de Praça Seca, Campinho, Tanque e Quintino, em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio. A quadrilha é suspeita de homicídios, ocultação e destruição de cadáveres, torturas, estupros e invasões de domicílios, entre outros crimes.
Cerca de 80 agentes participam da operação, que tem o apoio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco/IE), Subsecretaria de Inteligência, da Subprocuradoria-Geral de Justiça, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público e da Corregedoria Geral Unificada.
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