Venina reafirma que alertou sobre irregularidades

Personagem novo em evidência no esquema de irregularidades que aconteceu na Petrobras, a geóloga e ex-gerente da estatal Venina Velosa da Fonseca apresentou ao Ministério Público novos documentos e alegações que confirmam que a presidente da empresa, Graça Foster, e outros diretores sabiam de irregularidades, segundo seu advogado, Ubiratan Mattos; o depoimento dela foi entregue aos procuradores da Operação Lava Jato em Curitiba ontem e teve duração de aproximadamente cinco horas

Personagem novo em evidência no esquema de irregularidades que aconteceu na Petrobras, a geóloga e ex-gerente da estatal Venina Velosa da Fonseca apresentou ao Ministério Público novos documentos e alegações que confirmam que a presidente da empresa, Graça Foster, e outros diretores sabiam de irregularidades, segundo seu advogado, Ubiratan Mattos; o depoimento dela foi entregue aos procuradores da Operação Lava Jato em Curitiba ontem e teve duração de aproximadamente cinco horas
Personagem novo em evidência no esquema de irregularidades que aconteceu na Petrobras, a geóloga e ex-gerente da estatal Venina Velosa da Fonseca apresentou ao Ministério Público novos documentos e alegações que confirmam que a presidente da empresa, Graça Foster, e outros diretores sabiam de irregularidades, segundo seu advogado, Ubiratan Mattos; o depoimento dela foi entregue aos procuradores da Operação Lava Jato em Curitiba ontem e teve duração de aproximadamente cinco horas (Foto: Romulo Faro)


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247 - Personagem novo em evidência no esquema de irregularidades que aconteceu na Petrobras, a geóloga e ex-gerente da estatal Venina Velosa da Fonseca apresentou ao Ministério Público na sexta-feira (19) novos documentos e alegações que confirmam que a presidente da empresa, Graça Foster, e outros diretores sabiam de irregularidades. Afirmação é do advogado Ubiratan Mattos, que representa Venina Fonseca. Depoimento dela foi entregue aos procuradores da Operação Lava Jato em Curitiba ontem e teve duração de aproximadamente cinco horas. A análise dos documentos será feita partir de janeiro.

A direção da Petrobras contestou a ex-funcionária na terça-feira (22) e afirmou que os relatos de Venina foram genéricos e que só neste ano ela falou sobre as irregularidades.

Um dos investigadores avaliou o depoimento de Venina como "bastante completo" e apresentou informações sobre irregularidades nas áreas de Abastecimento e Comunicação e na implantação da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco, segundo matéria do jornal Folha de São Paulo.

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O advogado de Fonseca afirmou que a ex-gerente alertou a atual presidente da Petrobras sobre as irregularidades na empresa. Ela o teria feito inclusive verbalmente várias vezes desde 2007, em períodos em que Graça Foster ocupou outros cargos na estatal.

Sobre afirmação de Graça de que Venina estaria fazendo as acusações por ter sido responsabilizada por parte das irregularidades, o advogado afirmou que "estão querendo transformar a sra. Venina de vítima a vilã". "Estão em uma operação de desconstrução de imagem da minha cliente, mas o que foi apresentado hoje aos procuradores mostra que Venina não é a vilã desta história".

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A ex-gerente da estatal será ouvida na condição de testemunha nas ações criminais propostas neste mês contra executivos de empreiteiras e o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa. Os depoimentos nas ações penais abertas pelo juiz federal Sergio Moro ocorrerão no início de fevereiro.

Fonseca foi indicada como testemunha de acusação, pois há cerca de três semanas o advogado dela procurou a força-tarefa da Lava Jato e comunicou o desejo dela de falar às autoridades.

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Como Fonseca havia sido subordinada de Costa na diretoria de Abastecimento da Petrobras, os procuradores consideraram que o depoimento dela poderia ser útil às investigações.

Segundo seu advogado, após ser destituída do posto de gerente executiva do escritório da Petrobras em Cingapura, Fonseca voltou para a função de geóloga sênior na estatal. Atualmente está de licença médica, segundo o advogado. Ubiratan Mattos disse que ela confirmou ter recebido ameaças de morte em 2012.

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