UTC nega cartel e critica delação de concorrentes
Empreiteira nega suposto conluio montado para desvios em contratos com a Petrobras e contesta seu afastamento de novos negócios; diz que a concorrente Toyo Setal, que colabora com as investigações, pode não ser isenta; Ricardo Pessoa, diretor da companhia, está preso desde o fim do ano passado na operação Lava Jato
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247 – A UTC contestou seu afastamento de contratos com a Petrobras e negou a existência de um cartel para desvios na estatal.
Em documento de defesa, a construtora afirma que: "Se cartel houve [...], seu principal agente seria a Petrobras, sendo o suposto 'clube' no máximo um instrumento das ações dela mesma", afirma a UTC.
A empreiteira critica ainda as delações. O advogado Sebastião Tojal afirma que, sendo uma concorrente da UTC em contratos de perfuração de poços em alto mar, a Toyo Setal, que colabora com as investigações, pode não ser isenta.
Ricardo Pessoa, diretor da companhia, que tem mais de 20 mil funcionários e faturou R$ 5,5 bilhões no ano passado, está preso desde o fim do ano passado. Ele foi apontado por delatores como coordenador do cartel.
Leia aqui reportagem de David Friedlander sobre o assunto.
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