USP: Encapuzados ganham prazo para deixar reitoria

Ufa! Tenso aliviada para os alunos que ocupam o prdio da administrao principal da Universidade de So Paulo. Em reunio realizada neste sbado, Justia prorroga o prazo de desocupao do prdio para at as 23 horas da segunda-feira

USP: Encapuzados ganham prazo para deixar reitoria
USP: Encapuzados ganham prazo para deixar reitoria (Foto: Tiago Queiroz/AGÊNCIA ESTADO)


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247 com Agência Estado – Os estudantes que invadiram e ocupam o prédio da Reitoria da Universidade de São Paulo desde quarta-feira tiveram prazo prorrogado pela Justiça para a desocupação do local. O horário limite para a saída dos manifestantes, que antes era até as 17h deste sábado, foi adiado para as 23h da próxima segunda-feira. A decisão foi tomada após uma audiência realizada hoje no Fórum Hely Lopes Meirelles, no centro de São Paulo, que reuniu representantes da Universidade e dos alunos. A sessão foi conduzida pela juíza Simone Gomes. Agora, o estudantes deverão fazer nova audiência para discutir a decisão da Justiça, ainda sem data marcada.

Na tarde desta sexta-feira, o prédio ocupado pelos estudantes teve a energia elétrica e o acesso à internet cortados pela administração da USP. Os representantes da Universidade acordaram com os alunos, durante o encontro de hoje, que voltariam a ligar os serviços ainda neste sábado. Enquanto os estudantes prometeram conservar o local.

O pedido de reintegração de posse foi feito na Justiça pela reitoria da Universidade na última quinta-feira. O prazo de 24 horas passou a ser contado a partir do momento em que um oficial de Justiça entregou no prédio invadido o documento referente à decisão proferida pelo Tribunal de Justiça, o que aconteceu no final da tarde de ontem.

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Na ocasião, a decisão da 9ª Vara de Fazenda Pública determinou que a reintegração da reitoria "deverá ser realizada sem violência, com toda a cautela necessária à situação, mediante a participação de um representante dos ocupantes e da autora para a melhor solução possível, observando a boa convivência acadêmica, em um clima de paz". Caso os alunos não deixassem o prédio, a juíza Simone Gomes Rodrigues Casoretti autorizou, “como medida extrema”, o uso de força policial.

A reitoria declarou na audiência deste sábado que não vai negociar o convênio com a PM. Quanto aos processos administrativos, a USP deverá analisar os casos que ainda não estão na Justiça. Os dois pontos são as principais reinvindicações dos estudantes à administração da Universidade. A representação da universidade já havia manifestado interesse em discutir as demandas dos manifestantes, desde que eles desocupassem a reitoria.

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