Trabalhadores se unem contra McExploração
Campanha global reúne sindicatos e trabalhadores do McDonald´s em diversos países em defesa dos direitos dos funcionários da rede de fast food americana; "Pequenos preços? Baixos salários! Grandes lucros!", diz um dos cartazes na internet; expectativa para um ato organizado nos Estados Unidos para o próximo dia 15 é de 60 mil pessoas em 200 cidades; protesto deve ocorrer em outros 35 países que fazem parte da campanha, incluindo o Brasil
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247 – Trabalhadores do mundo todo se uniram em uma campanha global por direitos trabalhistas no McDonald´s. Protestos que antes aconteciam apenas nos Estados Unidos ganharam agora a adesão de outros 35 países, inclusive o Brasil. Um ato marcado para o dia 15 de abril deve reunir 60 mil pessoas em 200 cidades norte-americanas. "Pequenos preços? Baixos salários! Grandes lucros!", diz um dos cartazes na internet.
Na Europa, sindicados de trabalhadores denunciam evasão fiscal da ordem de 1 bilhão de euros por parte da rede entre 2009 e 2013. O pedido de investigação do McDonald's na região vem na esteira de investigações de outras multinacionais para que acordos fiscais com os governos sejam mais transparentes e poderá motivar a aplicação de novas regras que impeçam companhias de não pagar impostos em seus países.
No Japão, investidores americanos de fundos de pensão detentores de ações do McDonald's no mercado pedem a troca dos integrantes do conselho da empresa motivados pelas quedas nos resultados da companhia desde uma crise envolvendo o uso de matéria-prima estragada. Uma federação trabalhista entende que o McDonald's no Japão não fez um controle adequado de fornecedores e fracassou ao não conseguir atingir padrões de segurança alimentar, o que gerou um efeito devastador sobre as receitas e os lucros da empresa.
No Brasil, a página da campanha #SemDireitosNãoéLegal denuncia uma série de violações por parte da rede: "Não cuidar de funcionários que se queimam: NÃO É LEGAL! Não pagar adicional de insalubridade: NÃO É LEGAL! Ser contratado para uma função e exercer outra: NÃO É LEGAL!".
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