Tenho medo do deputado Eduardo Cunha, diz delator

Lobista Júlio Camargo fez a revelação em depoimento no âmbito da Operação Lava Jato; "Estamos tratando da terceira pessoa mais importante do país e de uma pessoa agressiva quando quer alcançar seus objetivos", afirmou aos investigadores; para o delator, que contou ter sido pressioando a pagar US$ 5 milhões em propina a Eduardo Cunha, o deputado é um homem capaz de retaliar sua família e suas empresas

Lobista Júlio Camargo fez a revelação em depoimento no âmbito da Operação Lava Jato; "Estamos tratando da terceira pessoa mais importante do país e de uma pessoa agressiva quando quer alcançar seus objetivos", afirmou aos investigadores; para o delator, que contou ter sido pressioando a pagar US$ 5 milhões em propina a Eduardo Cunha, o deputado é um homem capaz de retaliar sua família e suas empresas
Lobista Júlio Camargo fez a revelação em depoimento no âmbito da Operação Lava Jato; "Estamos tratando da terceira pessoa mais importante do país e de uma pessoa agressiva quando quer alcançar seus objetivos", afirmou aos investigadores; para o delator, que contou ter sido pressioando a pagar US$ 5 milhões em propina a Eduardo Cunha, o deputado é um homem capaz de retaliar sua família e suas empresas (Foto: Gisele Federicce)


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247 – O delator Júlio Camargo, apontado como lobista no esquema de corrupção da Lava Jato, disse ter medo do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a quem acusou de ter recebido US$ 5 milhões em propina.

"Eu tenho medo do deputado Eduardo Cunha [PMDB-RJ]", disse ele aos investigadores. "Estamos tratando da terceira pessoa mais importante do país e de uma pessoa agressiva quando quer alcançar seus objetivos", acrescentou.

A denúncia contra Cunha, feita nesta semana pela Procuradoria-Geral da República, tem como fonte principal a delação de Camargo, que revelou ter sido pressionado a pagar propina ao deputado.

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A denúncia não foi feita inicialmente por Camargo, no entanto, que apontou o envolvimento de Cunha apenas em um segundo momento. A mentira pode prejudicar os benefícios que conseguiria com o acordo de colaboração premiada.

Ele justifica ter mudado de ideia para acusar Cunha porque "não queria ter mais qualquer pendência neste tema e queria ir até o fim". Para Camargo, Cunha teria condições de retaliar sua família e suas empresas, de forma direta ou indireta.

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