Temer: 'ajustes visam recuperar a economia'
Ao defender a política econômica do governo Dilma, o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), afirmou que existe uma decepção "equivocada" da sociedade com gestão da presidente; articulador político do governo, ele disse que o País vive "o influxo das questões internacionais"; "Esse chamado ajuste econômico, fiscal, visa a recuperar a economia", acrescentou; peemedebista pediu "compreensão" ao povo, que, segundo ele, deve aguardar o impacto dos ajustes até o fim do ano para fazer uma avaliação definitiva; sobre a execução de programas sociais, Temer disse que “houve mudança de rumo, não eliminação"
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247 – O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), saiu em defesa da política econômica do governo Dilma Rousseff. Segundo o peemedebista, existe uma decepção “equivocada” da sociedade com gestão da presidente. Articulador político do governo, ele disse que o País vive “o influxo das questões internacionais”.
“Nós já estamos passando por crises seguidas desde 2008, e hoje a crise também é vigorosa nos Estados europeus. Todos eles, eu estive recentemente lá, me dizem que estão com desemprego em dois dígitos e aqui, não. E está tomando providências. Esse chamado ajuste econômico, fiscal, visa a recuperar a economia”, afirmou Temer à Folha.
Para o vice-presidente, “o povo tem que aguardar essas decisões do ajuste, verificar como a economia e a política se comportam até o fim do ano para depois fazer uma avaliação definitiva”. “Estou pedindo compreensão”, acrescentou.
Temer reforçou que “não houve abalo” na execução dos programas sociais do governo. “Houve mudança de rumo, não eliminação. Muitas vezes tem que reprogramar a economia”, disse.
‘Ideal é mandato de seis anos’
O vice-presidente afirmou ser a favor de um mandato de seis anos para cargos do Executivo. “Porque a reeleição não deu tão errado assim. Um mandato único de quatro anos seria inviável”, justificou.
Ao comentar sobre a atuação do presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, Temer afirmou que o seu correligionário “está fazendo uma gestão muito vigorosa.” “Ele está incentivando bastante a participação do Congresso. Ele e Renan [Calheiros, presidente do Senado]. Por enquanto, convenhamos, não estão prejudicando o governo”, complementou.
Questionado sobre se o parlamentar estaria com uma postura ditatorial, Temer foi categórico: “Não, acho que é uma questão de estilo”.
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