Temendo prisão do pai, Eduardo Bolsonaro delira e diz que escândalo das joias sauditas é 'cortina de fumaça' do PT

"Ele nem teve contato com essas joias. Um ano depois, quando ele descobriu que tinha algo lá parado, pediu para o coronel Cid averiguar o que era", disse o parlamentar

Eduardo Bolsonaro, joias e Jair Bolsonaro
Eduardo Bolsonaro, joias e Jair Bolsonaro (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados | REUTERS/Amanda Perobelli | REUTERS/Marco Bello)


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247 - O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) saiu em defesa do pai no escândalo das joias sauditas dadas ao Estado Brasileiro e que Jair Bolsonaro (PL) tentou incorporar ao seu acervo pessoal após membros do seu governo tentarem introduzi-las irregularmente no país. Em entrevista à coluna do jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles, o parlamentar afirmou que a polêmica sobre o caso é uma “cortina de fumaça para esconder outras coisas do PT”. 

Ainda segundo o parlamentar, “ele (Jair Bolsonaro) nem teve contato com essas joias. Um ano depois, quando ele descobriu que tinha algo lá parado, pediu para o coronel Cid averiguar o que era”. 

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Apesar da afirmação feita por Eduardo, o coronel Mauro Cid, então ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, relatou a pessoas próximas que foi o próprio Bolsonaro quem determinou que ele entrasse em contato com o então chefe da Receita Federal, Júlio César Vieira Gomes, para liberar as peças de diamantes "dadas" pelo governo da Arábia Saudita. 

A ordem foi dada após o então mandatário ter sido informado que as joias, avaliadas em R$ 16,5 milhões, haviam sido apreendidas pela Receita Federal e iriam para leilão.

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Ainda segundo a reportagem, Eduardo Bolsonaro disse que a família acreditava que o escândalo repercutisse apenas “por dois ou três dias” após o caso ser revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo, em 3 de março.

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