TCU nega pedido da Petrobras e envia dados ao MP

Tribunal de Contas da União negou nesta quarta-feira 21 um recurso apresentado pela estatal que pedia para que não fossem enviados ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal documentos sobre indícios de irregularidades nas obras do Projeto Gasene – Implantação do Gasoduto Cacimbas-Catu

Tribunal de Contas da União negou nesta quarta-feira 21 um recurso apresentado pela estatal que pedia para que não fossem enviados ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal documentos sobre indícios de irregularidades nas obras do Projeto Gasene – Implantação do Gasoduto Cacimbas-Catu
Tribunal de Contas da União negou nesta quarta-feira 21 um recurso apresentado pela estatal que pedia para que não fossem enviados ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal documentos sobre indícios de irregularidades nas obras do Projeto Gasene – Implantação do Gasoduto Cacimbas-Catu (Foto: Gisele Federicce)


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Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil

O Tribunal de Contas da União (TCU) negou nesta quarta-feira 21 um recurso apresentado pela Petrobras que pedia para que não fossem enviados ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal documentos sobre indícios de irregularidades nas obras do Projeto Gasene –Implantação do Gasoduto Cacimbas-Catu.

A decisão de enviar as informações para a força-tarefa que investiga a Operação Lava Jato foi tomada em dezembro do ano passado, e a Petrobras apresentou o recurso no início de janeiro, pedindo que o TCU anulasse o despacho.

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O relator do processo, André Luís de Carvalho, disse ter estranhado o pedido da Petrobras. Segundo ele, é praxe o TCU enviar informações aos dois órgãos, quando encontrados indícios de irregularidades.

"Devo registrar a minha estranheza em relação à presente conduta recursal da Petrobras, já que o envio de toda a documentação à PF e ao MPF tende a contribuir para o resguardo do patrimônio da empresa, de sorte que se mostra, no mínimo, incoerente ver a estatal agravar uma referida decisão processual do TCU, que busca apenas enviar elementos que possam contribuir para a efetiva elucidação de eventuais ilícitos penais praticados por gestores da companhia, no conhecido cenário de delação premiada atinente à Operação Lava Jato", disse o ministro.

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