Suspeita de matar 39 animais em SP está solta

Dalva Lima, que se passava por protetora de animais,assumiu responsabilidade pelo sacrifcio de cinco bichos que, segundo ela, iriam morrer; corpos de ces e gatos foram encontrados em sacos na vizinhana; Polcia abriu inqurito; veja vdeo

Suspeita de matar 39 animais em SP está solta
Suspeita de matar 39 animais em SP está solta (Foto: HÉLIO TORCHI/AGÊNCIA ESTADO)


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247, com Agência Estado - A polícia decidiu liberar nesta sexta-feira, 13, a suspeita de matar 39 bichos domésticos - 35 gatos e quatro cães. A mulher identificada como Dalva Lima da Silva, de 42 anos, foi presa, no final da noite de ontem, na Vila Mariana, zona sul de São Paulo, sob acusação de maus-tratos contra animais e crime contra a natureza. Os animais, a maioria filhotes, foram encontrados mortos dentro de sacos de lixo, um deles na calçada, em frente à casa da vizinha da acusada.

Dalva assumiu responsabilidade pela morte de cinco animais. Ela disse que recebeu os bichinhos doentes e, sem conseguir tratá-los, aplicou anestésico para que morressem sem sentir dor. A Polícia Civil de São Paulo abriu inquérito para investigar o caso. As pessoas que denunciaram a mulher e representantes das ONGs vão ser ouvidos pelos policiais.

Há 20 dias, ONGs protetoras dos animais contrataram um detetive particular após receberem denúncia de pessoas que entregavam os cães e gatos, achados na rua, para essa mulher, que se dispunha a cuidar dos bichos. Ao desconfiarem de que Dalva estava matando os animais, essas pessoas resolveram denunciá-la às ONGs. Os sacos de lixo contendo os animais mortos, segundo a polícia, eram colocados na porta das casas vizinhas, junto ao demais sacos, para não levantar suspeita. Tudo era levado pelo caminhão de coleta de lixo.

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Por volta das 23h, o detetive testemunhou Dalva deixando um saco plástico em frente à casa vizinha. Policiais militares da 3ª Companhia do 11º Batalhão foram acionados e detiveram a acusada, que foi encaminhada para o plantão do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), no centro da capital. Na casa de Dalva, os policiais encontraram mais sacos e sedativos, que eram dados aos animais antes de ela matá-los. A maioria tinha o sangue retirado pela mulher, suspeita de realizar rituais satânicos.

Segundo ainda a polícia, Dalva não mora sozinha. Durante depoimento, segundo um dos policiais civis, a mulher, que não aparentava nenhum sinal claro de distúrbio mental, chegou a contar várias histórias diferentes. Ela assinou um termo circunstanciado de crime ambiental, podendo ser processada e condenada a uma pena de três meses a um ano de prisão.

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Assista abaixo a reportagem feita pela Record sobre o assunto:

 

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