Surpresa: a greve dos Correios continua

Sindicatos de SP, RJ, DF, MG, MS e RS rejeitaram a proposta acertada ontem entre a estatal e a Federao dos Trabalhadores. Com isso, a greve deve continuar em todo o Pas. Hoje haver mais reunies



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Os sindicatos que representam os trabalhadores dos Correios nos Estados de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Brasília, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e do Rio Grande do Sul rejeitaram a proposta acertada ontem entre a estatal e a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect). Com isso, a greve dos funcionários dos Correios deve continuar em todo o País.

Hoje, ainda serão realizadas assembleias nos outros Estados, mas o próprio presidente da Fentect, José Rivaldo da Silva, reconheceu que, com a rejeição por parte desses sindicatos, que são os mais representativos do País, o movimento grevista deve continuar até que o dissídio da categoria seja julgado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Segundo Elias Cesáreo de Brito Júnior, presidente do Sintect de São Paulo, o principal ponto de insatisfação da categoria é o desconto de seis dias, dos 21 em que a categoria ficou de braços cruzados, na folha de pagamento e a previsão de compensação dos outros 15 em finais de semana. Ele explicou que, atualmente, um funcionário dos Correios que trabalha aos sábados tem direito a dois dias de folga por semana. Mas, na forma estipulada no acordo, cada sábado trabalhado compensará apenas um dia parado.

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Outro ponto de insatisfação, segundo Brito Júnior, está no fato de os Correios não terem aceitado dar o aumento linear de R$ 80 00 a partir de 1º de agosto, data-base da categoria. Pelo acordo fechado ontem, esse acréscimo incidirá apenas a partir do salário de outubro.

Amanda Gomes Corcino, presidente do Sintect do Distrito Federal, admitiu que, com a rejeição da proposta, haverá o desconto automático de todos os 21 dias da greve. Ela ponderou, no entanto, que os trabalhadores preferiram deixar a decisão para o TST em vez de de aceitar as condições acordadas.

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Amanda disse, também, que espera que até segunda-feira, quando está marcada nova audiência no TST para discutir a questão, as negociações avancem com a empresa em relação à compensação dos dias parados e também em relação ao aumento real nos salários.

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