Suplicy manda carta a Gilmar para explicar doações
Senador do PT declarou que ele próprio contribuiu com a campanha e que tudo foi feito de acordo com a lei, estando os documentos sobre as doações à disposição da justiça
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Agência Senado - Diante da desconfiança expressão pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, quanto às doações feitas para pagamento de multas impostas a petistas condenados na Ação 470, do escândalo do mensalão, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), decidiu enviar carta ao ministro com esclarecimentos sobre a arrecadação desse dinheiro.
Suplicy diz, na carta, que as campanhas foram organizadas por familiares e militantes e não pelo Partido dos Trabalhadores e que as doações foram devidamente identificadas e serão registradas no Imposto de Renda dos beneficiários, o que também deve ser feito pelos doadores.
O senador declarou que ele próprio contribuiu com a campanha e que tudo foi feito de acordo com a lei, estando os documentos sobre as doações à disposição da justiça. Eduardo Suplicy também afirmou que o caso do mensalão, ocorrido durante o primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, confirma que o país precisa melhorar a fiscalização do dinheiro destinado a campanhas eleitorais.
- Mesmo considerando a informação de que não houve o envolvimento direto ou indireto de qualquer instância do PT na arrecadação de doações, entendo que é o momento de reforçarmos a transparência nas receitas e despesas dos partidos políticos, das coligações e de seus candidatos durante as campanhas políticas - disse Suplicy.
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