Sininho: "podem mirar em mim, mas não vão destruir o movimento"
“Historicamente, o Estado, o poder, precisa criar um líder para matar e criminalizar o movimento. É isso o que estão fazendo. E vão fazer com todos. Vão destruir as identidades por meio da mídia, para depois justificar prisão, tortura e assassinato. Eles precisam disso. Mas o movimento é espontâneo, não aceita esse tipo de coisa. Não adianta tentar criar o que não existe”, disse ativista Elisa Quadros Sanzi, a Sininho, que responde por quadrilha armada para a prática de atos violentos em protestos
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247 – Apontada pela polícia como líder de uma “quadrilha armada para a prática de atos violentos em protestos”, a ativista Elisa Quadros Sanzi, a Sininho, de 28 anos, afirma que “por mais que mirem em mim, estão destruindo uma pessoa, mas não vão destruir o movimento”.
Ele ficou presa por 13 dias na Penitenciária de Bangu, na zona oeste do Rio, até obter habeas corpus, na última quinta-feira.
“Historicamente, o Estado, o poder, precisa criar um líder para matar e criminalizar o movimento. É isso o que estão fazendo. E vão fazer com todos. Vão destruir as identidades por meio da mídia, para depois justificar prisão, tortura e assassinato. Eles precisam disso. Mas o movimento é espontâneo, não aceita esse tipo de coisa. Não adianta tentar criar o que não existe”, disse em entrevista ao Estado de S. Paulo.
Sininho ainda classificou de “abobrinha” o processo de 15 volumes contra os 23 acusados: “Somos perseguidos políticos. Vão fazer 5 mil, 20 mil páginas de abobrinhas, de história surrealista. Porque não existe, são 23 pessoas que mal se conhecem. Nunca falei com a maioria dessas pessoas. Que líder é esse que não fala com os seus? Não existe liderança” (leia mais).
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