Senado precisa dar qualidade a ajuste, diz Renan

"Nunca é demais lembrar que o ajuste parece na contramão, no caminho errado. Nós precisamos dar qualidade ao ajuste, fazê-lo na medida certa. O que nós estamos vendo é o aprofundamento da recessão, do desemprego, a diminuição da massa salarial. A economia está esmorecendo e o ajuste não pode agravar esse cenário", criticou o presidente do Senado

"Nunca é demais lembrar que o ajuste parece na contramão, no caminho errado. Nós precisamos dar qualidade ao ajuste, fazê-lo na medida certa. O que nós estamos vendo é o aprofundamento da recessão, do desemprego, a diminuição da massa salarial. A economia está esmorecendo e o ajuste não pode agravar esse cenário", criticou o presidente do Senado
"Nunca é demais lembrar que o ajuste parece na contramão, no caminho errado. Nós precisamos dar qualidade ao ajuste, fazê-lo na medida certa. O que nós estamos vendo é o aprofundamento da recessão, do desemprego, a diminuição da massa salarial. A economia está esmorecendo e o ajuste não pode agravar esse cenário", criticou o presidente do Senado (Foto: Gisele Federicce)


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Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), confirmou para esta terça-feira 26 o início das votações em plenário das medidas provisórias (MP) relacionadas ao ajuste fiscal. "No que depender de nós [senadores], vamos tentar votar hoje e amanhã", disse. Renan criticou o ajuste fiscal proposto pelo governo.

"Nunca é demais lembrar que o ajuste parece na contramão, no caminho errado. Nós precisamos dar qualidade ao ajuste, fazê-lo na medida certa. O que nós estamos vendo é o aprofundamento da recessão, do desemprego, a diminuição da massa salarial. A economia está esmorecendo e o ajuste não pode agravar esse cenário", destacou.

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Para o parlamentar, o ajuste é inevitável, mas não deve atingir direitos trabalhistas e previdenciários. Na sua opinião, a extinção de ministérios e de cargos em comissão seria mais eficaz do que o corte no Orçamento para diminuir os gastos públicos. Essa deve ser, segundo ele, a próxima etapa do ajuste que o governo vai ter que passar.

"O papel do Senado é qualificar o ajuste. Há um consenso com relação à necessidade do ajuste. Mas há um dissenso muito grande sobre qual ajuste o Brasil deve fazer. Essa é que é a grande discussão", disse o presidente do Senado. "O Brasil está pagando um duro preço e nós temos que acenar no sentido de que essas coisas se invertam rapidamente", acrescentou.

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