Senado aprova Luiz Fernando Corrêa para o cargo de diretor-geral da Abin

O indicado explicou aos senadores o papel estratégico da Abin no enfrentamento de eventuais ameaças à soberania nacional

Luiz Fernando Corrêa
Luiz Fernando Corrêa (Foto: Leonor Calasans/IEA-USP)


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Rádio Senado - O Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (17) a indicação (MSF 1/2023) de Luiz Fernando Corrêa para o cargo de diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O indicado explicou aos senadores o papel estratégico da agência para o levantamento de informações que subsidiam as decisões do Presidente da República e para o enfrentamento de eventuais ameaças à soberania nacional, à Constituição e ao estado democrático de direito.

O indicado explicou aos senadores o papel estratégico da Abin no levantamento de informações que subsidiam as decisões do Presidente da República e no enfrentamento de eventuais ameaças à soberania nacional, à Constituição e ao estado democrático de direito. Luiz Fernando Corrêa destacou a atuação da agência na garantia da segurança cibernética, de forma preventiva e em conjunto com a Polícia Federal e a Polícia Civil. E apontou a necessidade de novos servidores para a agência. Segundo ele, mais de setenta e cinco por cento dos cargos de carreira da Abin estão vagos.

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''A carência de pessoal, em que pese não ser exclusiva da Abin, é bastante crítica na agência. Hoje somos cerca de mil e trezendos servidores em todo o país e no exterior. A desproporcionalidade entre o orçamento e a missão da ABIN, com atuação em todo o território nacional e internacional, dão a dimensão dos desafios que enfrentaremos com o apoio de vossas excelências''.

Relator da indicação, o senador Randofe Rodrigues, da Rede Sustentabilidade do Amapá, quis saber como a ABIN pode atuar no enfrentamento das fake news e do crescimento de grupos nazistas no país. O senador Hamilton Mourão, do Republicanos do Rio Grande do Sul, pediu uma avaliação da subordinação da agência à Casa Civil. E o senador Sergio Moro, do União Brasil do Paraná, solicitou informações sobre a atuação da Abin no combate ao crime organizado.

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''Claro que essa atuação cabe principalmente às polícias e à justiça, mas a Abin também tem um papel relevante em relação ao crime organizado''.

Luiz Fernando Corrêa disse que existe um setor da ABIN dedicado exclusivamente ao monitoramento do crime organizado, sobretudo para os casos de infiltração nos orgãos de Estado. Garantiu que tem acesso direto ao Presidente da República, mesmo estando subordinado à Casa Civil. E disse que a Abin acompanha com especial atenção a ação de grupos extremistas.

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