Sem Marina Silva, PV defende aborto e maconha

Temas evitados em 2010, quando a então candidata à Presidência era a evangélica Marina Silva, constam dos pontos programáticos do partido, que lança esse ano o ex-deputado Eduardo Jorge; "Não nos interessa se vamos perder ou ganhar votos ao abordar questões tão importantes. Não vamos fugir delas", diz ele

Temas evitados em 2010, quando a então candidata à Presidência era a evangélica Marina Silva, constam dos pontos programáticos do partido, que lança esse ano o ex-deputado Eduardo Jorge; "Não nos interessa se vamos perder ou ganhar votos ao abordar questões tão importantes. Não vamos fugir delas", diz ele
Temas evitados em 2010, quando a então candidata à Presidência era a evangélica Marina Silva, constam dos pontos programáticos do partido, que lança esse ano o ex-deputado Eduardo Jorge; "Não nos interessa se vamos perder ou ganhar votos ao abordar questões tão importantes. Não vamos fugir delas", diz ele (Foto: Gisele Federicce)


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247 – A liberação do aborto além das situações permitidas por lei e a descriminalização do uso de maconha são alguns temas que fazem parte dos pontos programáticos lançados nesta segunda-feira 24 pelo PV. Há quatro anos, quando o partido lançou como candidata a presidente a evangélica Marina Silva, os assuntos polêmicos não eram sequer cogitados para integrar a pauta de discussões.

"Não vamos fazer campanha olhando para 2010", defende o ex-deputado Eduardo Jorge, pré-candidato à Presidência da República nas eleições de outubro. "Questões de orientação sexual, reforma política, reforma tributária e relações com a agricultura não foram bem defendidas em 2010", acrescenta. Segundo membros do partido, os dois temas eram bandeira da legenda, mas foram "temporariamente" revistos para abrigar a candidatura de Marina.

Na última campanha presidencial, quando Marina obteve 20 milhões de votos, se colocando em terceiro lugar na disputa contra a eleita Dilma Rousseff e o tucano José Serra, o partido se colocou publicamente contrário tanto a liberação do aborto quanto à descriminalização da maconha. Segundo Eduardo Jorge, a postura afastará eleitores que se aproximaram do partido por posicionamentos pessoais da candidata, o que em sua interpretação não é um problema, mas solução.

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"Ali estavam os descontentes com o PT, o PSDB, a administração Lula/Dilma, ecologistas, religiosos, evangélicos e mesmo conservadores atraídos pela candidata", disse o pré-candidato. "Não nos interessa se vamos perder ou ganhar votos ao abordar questões tão importantes. Não vamos fugir delas", acrescentou Eduardo Jorge. Com as defesas, o partido acredita ser a "novidade da eleição" em 2014.

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