“Sem jornalismo! Sem jornalismo!”

Assim gritavam, compassadamente, na manhã desta quarta-feira 19, no bairro do M´Boi Mirim, na periferia Sul de São Paulo, cerca de 1,5 mil estudantes que cercaram um ao vivo da TV Globo e procuraram impedir o trabalho de profissionais dos jornais Folha de S. Paulo e Agora

“Sem jornalismo! Sem jornalismo!”
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247 – Os protestos contra o aumento nas passagens de ônibus em São Paulo estão se virando contra a mídia. Depois da queima, ontem, diante da Prefeitura, de uma unidade de ao vivo da Rede Record, hoje foi a vez de profissionais da Rede Globo e dos jornais Folha de S. Paulo e Agora serem pressionados a não fazerem seu trabalho. "Pareciam loucos", definiu um jornalista envolvido no quase conflito.

Os manifestantes, na maioria entre 14 anos e 17 anos de idade (secundaristas), mandaram que os profissionais abandonassem suas posições e saíssem correndo. Diante da recusa, por pouco não houve um ataque físico. Não havia integrantes do comando do Movimento Passe Livre para tentar controlar a situação e acalmar os potenciais agressores.

Abaixo, reportagem da Agência Brasil sobre o protesto na região:

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Pequeno grupo tenta invadir subprefeitura do M'Boi Mirim

Fernanda Cruz, repórter da Agência Brasil – Um pequeno grupo de manifestantes mais exaltados tentou invadir agora há pouco a subprefeitura de M'Boi Mirim, no extremo sul da capital paulista. O protesto contra o aumento das passagens de ônibus, trens e metrô começou por volta das 7h, na Avenida M'Boi Mirim e até o momento era pacífico.

O tumulto começou quando um rapaz começou a jogar pedras contra a sede da subprefeitura. A Guarda Municipal tentou contê-lo, mas os manifestantes saíram em defesa do rapaz. Uma confusão generalizada começou, e alguns manifestantes tentaram derrubar o portão da entrada.

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