Secretário do Planalto: não houve irregularidade

Secretário executivo da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência (SRI), Luiz Azevedo foi apontado em denúncia da Folha de S.Paulo como responsável por blindar a presidente Dilma e a atual diretoria da Petrobras na CPI; "Possuo duas atribuições fundamentais no tocante à CPI da Petrobras: relação com a estatal, para que a mesma atenda de forma organizada às demandas da comissão com transparência e eficiência; e com os parlamentares da base e da liderança do governo", respondeu Azevedo

Secretário executivo da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência (SRI), Luiz Azevedo foi apontado em denúncia da Folha de S.Paulo como responsável por blindar a presidente Dilma e a atual diretoria da Petrobras na CPI; "Possuo duas atribuições fundamentais no tocante à CPI da Petrobras: relação com a estatal, para que a mesma atenda de forma organizada às demandas da comissão com transparência e eficiência; e com os parlamentares da base e da liderança do governo", respondeu Azevedo
Secretário executivo da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência (SRI), Luiz Azevedo foi apontado em denúncia da Folha de S.Paulo como responsável por blindar a presidente Dilma e a atual diretoria da Petrobras na CPI; "Possuo duas atribuições fundamentais no tocante à CPI da Petrobras: relação com a estatal, para que a mesma atenda de forma organizada às demandas da comissão com transparência e eficiência; e com os parlamentares da base e da liderança do governo", respondeu Azevedo (Foto: Gisele Federicce)


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Paulo Victor Chagas – Repórter da Agência Brasil

O secretário executivo da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência (SRI), Luiz Azevedo, defendeu sua atuação no acompanhamento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado que investiga denúncias de irregularidades na Petrobras. De acordo com denúncia do jornal Folha de S.Paulo, publicada nesta quarta-feira (6), Azevedo ajudou a elaborar o plano de trabalho apresentado pela CPI, e foi escalado para blindar a presidenta Dilma Rousseff e a atual diretoria da empresa nas investigações. Em comunicado à imprensa, ele disse que sua atuação não feriu as atribuições e soberania do Parlamento.

"Possuo duas atribuições fundamentais no tocante à CPI da Petrobras: relação com a estatal, para que a mesma atenda de forma organizada às demandas da comissão com transparência e eficiência; e com os parlamentares da base e da liderança do governo", escreveu o secretário executivo. Segundo ele, seus trabalhos objetivam o esclarecimento de todos os questionamentos pela empresa, "evitando, dessa forma, o uso político-eleitoral da CPI".

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Para Azevedo, no entanto, a articulação política do governo não deve se omitir de debates com parlamentares, "inclusive para a formação do roteiro e da estratégia dos trabalhos". Na semana passada, a revista Veja publicou reportagem com a denúncia de que a presidenta da Petrobras, Graça Foster; o ex-presidente da estatal, José Sergio Gabrielli; e o ex-diretor da Área Internacional Nestor Cerveró tiveram acesso antecipado às perguntas e foram treinados para responder aos parlamentares na comissão. A SRI também informou que não elaborou as questões.

Devido às denúncias publicadas na revista, o presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), informou ontem (5) que se reuniu com o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, para pedir que o órgão apure a existência de eventual irregularidade. "O fato colocado na revista Veja suscita investigação", disse o senador. Ele também pediu à Diretoria-Geral do Senado a abertura imediata de sindicância para investigar a suposta participação de servidores em vazamento de informações a depoentes da CPI.

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