Rosa Weber condena três do Banco Rural na AP 470

Primeira a votar após o relator e o revisor da Ação Penal 470, ministra concorda com a acusação e aponta gestão fraudulenta; Kátia Rabello e José Roberto Salgado, que haviam sido condenados por relator e revisor, contam três votos contrários; Rosa poupou apenas Ayanna Tenório

Rosa Weber condena três do Banco Rural na AP 470
Rosa Weber condena três do Banco Rural na AP 470 (Foto: Edição/247)


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247 - "Foge da ordem normal das coisas empréstimos concedidos e jamais cobrados, por se tratarem não de empréstimos, mas de simulacros fraudulentos", concluiu a ministra Rosa Weber, primeira a votar sobre o núcleo Financeiro da Ação Penal 470 após o relator Joaquim Barbosa e o revisor Ricardo Lewandowski. Ambos, relator e revisor, concordaram com a acusação quanto ao crime de gestão fraudulenta cometido por Kátia Rabello ex-presidente, e José Roberto Salgado, ex-vice-presidente do Banco Rural.

Rosa Weber votou pela condenação de Kátia Rabello, José Roberto Salgado e Vinícius Samarane pelo crime de gestão fraudulenta. Seu votou poupou apenas Ayanna Tenório. "Sobre Ayanna Tenório, endosso a análise do conjunto probatório do eminente revisor, pedindo vênia ao não menos eminente relator", disse.

Assim, Kátia e Salgado já contam três votos contrários. "Quanto a Kátia Rabello e José Roberto Salgado há provas da participação específica deles nos fatos, e de Ayanna e Vinicius também, eles tiveram participação na renovação de cada contrato", disse a ministra.

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A ministra leu trecho depoimento que cita a participação de José Dirceu e o interesse do banco na liquidação do Banco Mercantil de Pernambuco junto ao governo. "Me chamou a atenção de Marcos Valério ser usado para intermediar a liquidação financeira do Banco Mercantil a serviços do Banco Rural. Valiam-se do publicitário para negociar a liquidação junto ao governo federal", disse.

Na abertura de seu voto, antecipando a explicação sobre seu posicionamento, a ministra comparou os negócios à guerra. "Nos crimes de guerra, se culpam os generais estrategistas, e não os soldados que executam as tarefas. Desta forma, nos negócios também devem ser culpados quem tem responsabilidade" avaliou a ministra. "Deve ser responsabilizado quem tem o controle do crime, quem tem o poder de desitir e mudar a rota, como com uma ordem. Temos que verificar quem tinha o poder de controle para se consumar ou não o delito", completou.

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