Rodrigo Janot diz que não procura emprego
Em decorrência das investigações de políticos por suposto envolvimento com desvios de recursos da Petrobras, Rodrigo Janot é alvo de uma campanha do deputado federal Paulinho da Força (SDD-SP), aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), para aprovar uma emenda que proíbe a recondução ao cargo do procurador-geral da República; “Após longos 31 anos no exercício de múnus público, a que assumi por concurso público, eu não procuro emprego", afirmou Janot, em discurso durante lançamento de uma campanha de combate à corrupção
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247 – Rebatendo ameaças da Câmara dos Deputados, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou nesta segunda-feira (25) que não procura emprego.
O atual mandato de Janot termina em setembro, mas ele poderá ser reconduzido ao cargo se estiver na lista tríplice a ser enviada à presidente Dilma Rousseff pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR).
“Após longos 31 anos no exercício de múnus público, a que assumi por concurso público, eu não procuro emprego", afirmou Janot, em discurso durante lançamento de uma campanha de combate à corrupção. "Eu tenho uma função pública, a que assumi por concurso público e a exerço há 31 anos”, complementou.
Em decorrência das investigações de políticos por suposto envolvimento com desvios de recursos da Petrobras, Janot é alvo de uma campanha do deputado federal Paulinho da Força (SDD-SP) para aprovar uma emenda que proíbe a recondução ao cargo do procurador-geral da República.
"A recondução de um procurador-geral já viciado não é boa para o Ministério Público. É importante que haja uma oxigenação", disse Paulinho, aliado do presidente Câmara. Eduardo Cunha (PMDB-RJ) acusa Janot de ter uma "querela" desde que foi contestado por ele: "Ele escolheu a mim e está insistindo na querela pessoal porque eu o contestei. Virou um problema pessoal dele comigo", afirmou.
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