Réu no caso Celso Daniel é julgado em São Paulo

Depois de ter o julgamento adiado duas vezes, Itamar Messias Silva dos Santos finalmente encara o júri no Fórum de Itapecerica da Serra, interior paulista; dos sete réus, só faltam ele e Sombra, apontado como mandante do crime contra o prefeito de Santo André, em janeiro de 2002

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Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – Depois de ser adiado por duas vezes, começou nesta quinta-feira 22, no Fórum de Itapecerica da Serra, município ao sudoeste da Grande São Paulo, o julgamento de Itamar Messias Silva dos Santos – um dos sete réus do processo do assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT), ocorrido, em janeiro de 2002.

A sessão estava marcada para as 9h30, mas só foi aberta duas horas depois porque o advogado de defesa, Jacob Gonçalves Filho, chegou atrasado ao local. Como de praxe, o juiz Antonio Augusto Galvão de França Hristov leu a denúncia do Ministério Público (MP). O júri é formado por quatro mulheres e três homens e, como o réu será o único a ser interrogado, a previsão é que o julgamento termine ainda hoje (22).

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As digitais de Itamar foram encontradas no veículo usado no sequestro da vítima que foi executada a tiros, na Estrada das Cachoeiras, em Juquitiba. O promotor de Justiça Márcio Augusto Friggi de Carvalho deve manter a posição de que o crime foi encomendado. Investigações feitas pelo MP apuraram que a morte estava relacionada a um esquema de corrupção na área de transportes de Santo André,  no ABC Paulista.

Dos sete acusados, cinco já foram condenados. O último a ir para o banco dos réus é o empresário e amigo de Celso Daniel, Sérgio Gomes da Silva, o Sombra, acusado de ser o mandante do crime. Os advogados dele tentaram barrar o prosseguimento da ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF), mas, segundo o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, o julgamento deverá ser marcado para o próximo ano.

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No último mês de agosto, embora tenha negado diante do júri a participação no crime, Elcyd Oliveira Brito, o John, foi condenado a 22 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado. As provas neutralizaram as chances de defesa. Ele decidiu agir sob a promessa de receber recompensas.

Os que já respondem às sentenças judiciais são: Marcos Bispo dos Santos, condenado a 18 anos de prisão, em novembro de 2010; Ivan Rodrigues da Silva, a 24 anos de prisão; José Edison da Silva, a 20 anos, e Rodolfo Rodrigo dos Santos Oliveira Silva, a 18 anos de reclusão. Os três últimos foram julgados em maio deste ano.

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Celso Daniel foi executado com oito tiros em janeiro de 2002. Ele foi sequestrado logo depois de sair de um restaurante com o empresário e amigo Sérgio Gomes da Silva, o Sombra, acusado de ser o mandante do crime. O corpo de Celso Daniel foi encontrado dois dias depois na Estrada das Cachoeiras, em Juquitiba, cidade vizinha de Itapecerica da Serra.

 

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