Relatório sobre blecaute fica pronto em até 15 dias

Segundo o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, o corte da energia foi causado por um curto nos circuitos 2 e 3, mas ainda não se sabe o que provocou o curto; de acordo com Chipp, somente com a análise técnica, que começou nesta quinta-feira, é que poderão ser identificados os principais motivos

Segundo o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, o corte da energia foi causado por um curto nos circuitos 2 e 3, mas ainda não se sabe o que provocou o curto; de acordo com Chipp, somente com a análise técnica, que começou nesta quinta-feira, é que poderão ser identificados os principais motivos
Segundo o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, o corte da energia foi causado por um curto nos circuitos 2 e 3, mas ainda não se sabe o que provocou o curto; de acordo com Chipp, somente com a análise técnica, que começou nesta quinta-feira, é que poderão ser identificados os principais motivos (Foto: Gisele Federicce)


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Cristina Indio do Brasil – Repórter da Agência Brasil

O relatório sobre o blecaute de terça-feira (4), que atingiu as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte, deve sair dentro de 10 a 15 dias, informou hoje (6) o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp. Segundo ele, o corte da energia foi causado por um curto nos circuitos 2 e 3, mas ainda não se sabe o que provocou o curto.

Chipp disse que, somente com a análise técnica, que começou nesta quinta-feira, é que poderão ser identificados os principais motivos. Os técnicos precisam de tempo para fazer a avaliação, afirmou. "Quando cai um avião, esperam-se dois anos para descobrir o que houve com a caixa-preta. Isso é mais ou menos parecido, só que a gente nunca demora mais de um mês [para esclarecer]."

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De acordo com o diretor do ONS, normalmente, os técnicos não apontam a causa sem uma avaliação mais acurada. "[Eles] fazem a leitura de grandezas elétricas, de tensão de correntes. Observam equipamentos, com fotos, às vezes, se houve indício de dano em algum isolador, se algo foi chamuscado, se a origem foi essa, se foi um raio que causou o curto." Tudo isso tem que ser visto para dar informação precisa, explicou Chipp.

Ele acrescentou que serão verificadas também todas as medidas e providências que têm de ser tomadas para evitar a repetição do problema, identificar a causa e como foi possível [ocorrer]. Só se conclui o relatório quando ele é enviado para a agência. que tem o poder de fiscalizar tudo que se identifica e se conclui", explicou.

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De acordo com Hermes Chipp, pela situação energética, as interligações mais desfavoráveis são no Sul, no Sudeste e no Nordeste. Quanto à Região Norte, ele ressaltou que, nesta época do ano, aproveita-se a produção de Tucuruí, no Pará, para suprir de energia outras regiões e opera-se perto do limite da interligação. "Esses limites são critérios definidos, que somos obrigados a respeitar."

O diretor do ONS participa, nesta tarde, de reunião com representantes do Ministério de Minas e Energia, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e das empresas FIP Brasil, Cemig, Eletronorte, proprietárias das linhas de transmissão onde ocorreram as falhas desta semana.

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