Quem civiliza a PM?

Governador Geraldo Alckmin assiste sem uma palavra até aqui caos de segurança em Campinas, no coração do Estado, provocado, suspeita-se fortemente, por homens da Polícia Militar; há fortes indícios de que eram integrantes da corporação os matadores de 12 homens no final de semana; "De cada dez pessoas que falam dos casos, nove citam a participação de policiais", afirma ouvidor das policias do Estado Julio César Neves, que foi aos enterros se solidarizar com as famílias dos mortos; na capital, corporação endurece no contato com o público dos rolezinhos, distribuindo cassetadas e provocações; até quando PM vai ser agente de violência - e também ser alvo da violência do público (acima) - e não de segurança?

Governador Geraldo Alckmin assiste sem uma palavra até aqui caos de segurança em Campinas, no coração do Estado, provocado, suspeita-se fortemente, por homens da Polícia Militar; há fortes indícios de que eram integrantes da corporação os matadores de 12 homens no final de semana; "De cada dez pessoas que falam dos casos, nove citam a participação de policiais", afirma ouvidor das policias do Estado Julio César Neves, que foi aos enterros se solidarizar com as famílias dos mortos; na capital, corporação endurece no contato com o público dos rolezinhos, distribuindo cassetadas e provocações; até quando PM vai ser agente de violência - e também ser alvo da violência do público (acima) - e não de segurança?
Governador Geraldo Alckmin assiste sem uma palavra até aqui caos de segurança em Campinas, no coração do Estado, provocado, suspeita-se fortemente, por homens da Polícia Militar; há fortes indícios de que eram integrantes da corporação os matadores de 12 homens no final de semana; "De cada dez pessoas que falam dos casos, nove citam a participação de policiais", afirma ouvidor das policias do Estado Julio César Neves, que foi aos enterros se solidarizar com as famílias dos mortos; na capital, corporação endurece no contato com o público dos rolezinhos, distribuindo cassetadas e provocações; até quando PM vai ser agente de violência - e também ser alvo da violência do público (acima) - e não de segurança? (Foto: Ana Pupulin)


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247 – Não se conhecia palavra do governador Geraldo Alckmin, até o início da tarde desta terça-feira 14, sobre o caos em que se transformou o setor de segurança pública em Campinas. Na maior cidade do interior de São Paulo, o assassinato de 12 homens entre a noite de domingo e a madrugada da segunda-feira, nos bairros Vida Nova, Cosmos, Recanto do Sol e outros já aponta fortes indícios para um culpado: a Polícia Militar. Moradores e comerciantes dos bairros periféricos estabeleceram toque de recolher. Ninguém circula pelas ruas após 19 horas. 

Se a culpa pelos 12 assassinatos não é da instituição Polícia Militar em si, já e a imagem da PM que sai mais uma vez perdendo em credibilidade e respeito do cidadão. Todos os indícios apontam para a participação de integrantes da PM nas execuções a tiros. Sete dos mortos tinham passagem pela polícia, cinco não apresentaram ficha criminal.

O ouvidor das policias do Estado, Julio César Fernandes Neves, compareceu aos velórios das vítimas, encontrando-se diretamente com os familiares. "De cada dez pessoas que falam do caso, nove citam a participação de policiais", afirmou ele. "Infelizmente estou assumindo como ouvidor com este caso", lamenta.

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Os relatos dos moradores se sucedem em apontar a presença de policiais militares entre os assassinos, inclusive usando farda.

Os assassinatos em Campinas teriam sido motivados pela morte de um soldado da PM local.

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Não será a primeira vez que homens da policia militar são acusados deste tipo de crime. Na maioria dos casos, os suspeitos têm sido condenados a partir de provas irrefutáveis. Há relatos, agora, até mesmo da participação de policiais fardados nos ataques com pistolas nove milímetros aos alvos da revanche.

Num caso de muito menor gravidade, mas de ampla repercussão, a PM foi acusada de provocar um tumulto sem vítimas no shopping Itaquera, na dispersão violenta a um rolezinho. Houve explosão de bombas de gás lacrimogêneo e golpes de cassetetes.

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Em situações de aglomeração, como em jogos de futebol, a PM de São Paulo tornou-se famosa pela ampla distribuição de provocações, repletas de xingamentos aos torcedores.

Pelo histórico e recorrência, o passado que mostrou uma PM muitas vezes violenta e com centenas de casos de foras da lei em seus quadros ainda está presente. Pelo silêncio para não comentar de imediato um fato tão grave para a sociedade e a Polícia Militar, o governador Alckmin também dá um indício: não sabe o que fazer para civilizar a PM.

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