Quadrilha de agiotas do Rio torturava clientes

Uma das vtimas, que pegou R$ 300 emprestados, chegou a pagar R$ 96 por ms durante dois anos, mas continuava devedora, segundo delegado; chefe da quadrilha usava empresas de fachada para "lavar" dinheiro

Quadrilha de agiotas do Rio torturava clientes
Quadrilha de agiotas do Rio torturava clientes (Foto: Divulgação)


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Rio 247 _ A quadrilha de agiotagem tinha o mesmo esquema para todas as vítimas: pagamento de juros de 48% ao mês e, mesmo quando podiam quitar a dívida, não conseguiam. A intenção do bando era mantê-las sempre como devedoras.

O delegado da 19ª DP (Tijuca), Nilton Fabiano, explicou que uma das vítimas que pegou R$ 300 emprestados, chegou a pagar R$ 96 por mês durante dois anos, mas continuava devedora. De acordo com a Polícia Civil, a quadrilha movimentava por ano R$ 12 milhões em oito municípios do estado, além da cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais.

Segundo a polícia, para fazer a lavagem de dinheiro da agiotagem, Clenílson Gomes da Silva, apontado como chefe da quadrilha , usava empresas de fachada, como um estacionamento, em Niterói.

Em outro apartamento, em Niterói, foram encontrados vários documentos que mostram detalhes sobre a contabilidade dos escritórios de agiotagem. Todos com nomes de pedras preciosas: esmeralda, topázio, turquesa. O grupo lucrava até R$ 100 mil por mês.

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O bando planejava expandir as atividades criminosas para Natal, no Rio Grande do Norte.

 

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