PT lança campanha para arrecadação
A partir desta segunda-feira, 31, sites e páginas de internet ligados ao PT devem difundir a campanha, denominada "Seja companheiro, seja companheira"; doação mínima é de R$ 25 e deve ser feita pela internet; segundo o tesoureiro do partido, Márcio Macêdo, o diretório nacional vai ficar com 60% das doações, deixando 20% para o diretório do estado e 20% para o do município do doador; PT cortou doações de empresas neste ano e está sob risco de perder três meses de Fundo Partidário, além de ter de pagar mais de R$ 7 milhões em multas
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247 - Endividado e sob risco de perder três meses de Fundo Partidário, além de ter de pagar mais de R$ 7 milhões em multas, o PT apertou o cinto e resolveu cortar luxos e regalias. As medidas de contenção adotadas pelo tesoureiro Márcio Macêdo geraram uma redução de gastos da legenda de 30%, mas ainda não foram suficientes para sanar as dívidas.
No seminário interno da legenda, realizado nessa quinta e sexta-feira, 28, o tesoureiro petista defendeu que os dirigentes se envolvam na campanha de arrecadação do partido nas redes sociais. Na segunda-feira, 31, os sites e páginas de internet ligados ao PT devem difundir a campanha, denominada "Seja companheiro, seja companheira". A doação mínima é de R$ 25 e deve ser feita pela internet. Na reunião, o tesoureiro anunciou que o diretório nacional vai ficar com 60% das doações, deixando 20% para o diretório do estado e 20% para o do município do doador.
A interlocutores, Macêdo afirmou que as finanças do PT saíram do "momento crítico", mas tem pregado a continuidade das medidas de austeridade, que espera que sejam adotadas também pelos diretórios regionais. Ele já explicou, por exemplo, que o congresso do PT em Salvador custou um terço do orçamento previsto. O temor dos petistas é que o TSE mantenha a multa e a sanção ao Fundo Partidário devido à rejeição das contas de 2009.
Devido ao estrago à imagem da legenda causado pela Operação Lava-Jato, o partido suspendeu este ano o recebimento de doações empresariais. Defendida pelo presidente do PT, Rui Falcão, a medida não é consenso entre os dirigentes. Um dos pontos mais acirrados de discussão durante o seminário foi o financiamento privado.
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