PSB terá luz própria sem Marina e órfão de Campos?
Partido que chegou a empolgar na sucessão presidencial teme seu próprio futuro; volta de Marina Silva à articulação do Rede e sem liderança de consenso como foi Eduardo Campos, caciques como Beto Albuquerque, Rodrigo Rollemberg, Renato Casagrande e Roberto Amaral não se entendem sobre destino da legenda; chamado do PT para uma frente de esquerda ainda não é considerado; reunião de comando socialista na próxima semana, em Brasília, mostrará a expressão que o partido terá; análisa da jornalista Tereza Cruvinel
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247 - Na próxima semana, o PSB reunirá sua cúpula em Brasília "para assoprar feridas e discutir o futuro, que inclui a separação amigável da Rede Sustentabilidade, de Marina Silva, que voltará agora a coletar assinaturas para a criação do partido". Uma possível aproximação ao PT é vista como muito difícil neste momento. Quem diz isso é a jornalista Tereza Cruvinel, na postagem mais recente do seu blog no 247.
"O PSB vem rechaçando a hipótese de reaproximação com o aliado do passado mas, sem Eduardo Campos, enfrenta dificuldades para manter um caminho próprio, fortalecendo-se como alternativa entre o PT e o PSDB, que mais uma vez polarizaram a disputa presidencial. Sem Campos, o PSB não tem um líder de envergadura nacional que una o partido e lhe dê uma perspectiva de poder. Beto Albuquerque, que foi candidato a vice com Marina, é uma liderança sulista, Rodrigo Rollemberg é um nome emergente mas ainda restrito ao Distrito Federal, o governador Renato Casagrande foi derrotado e o ex-presidente do partido, Roberto Amaral, praticamente rompeu com a sigla ao declarar apoio a Dilma. Há uma preocupação é lançar-lhe agora uma ponte de retorno mas ele continua criticando o apoio que o partido deu a Aécio Neves", informa a jornalista.
Leia o texto na íntegra aqui.
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