Protesto contra pedágio em Vitória tem confronto
Cerca de 300 manifestantes se concentraram na manhã desta sexta-feira, por volta das 6h, em frente à Assembleia Legislativa e, Vitória, no Espírito Santo, de onde seguiram em direção à praça de pedágio na Terceira Ponte; manifestação se dirigiu até o Palácio Anchieta, sede do governo estadual, e por volta de 10h, onde houve confronto com a polícia
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Luciano Nascimento
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A manifestação contra a cobrança de pedágio entre a cidade de Vila Velha e Vitória, no Espírito Santo, teve tumulto e confronto com a polícia. Cerca de 300 manifestantes se concentraram na manhã de hoje (19), por volta das 6h, em frente à Assembleia Legislativa, de onde seguiram em direção à praça de pedágio na Terceira Ponte. De acordo com a polícia, algumas cancelas foram quebradas. Em seguida, a manifestação se dirigiu até o Palácio Anchieta, sede do governo estadual, e por volta de 10h, houve confronto com a polícia. A Polícia Militar (PM) disparou bombas de gás lacrimogêneo. Algumas janelas do prédio foram quebradas.
A PM dispersou a manifestação em frente ao palácio. O grupo, então, se reuniu e bloqueou as avenidas Jerônimo Monteiro e Getúlio Vargas, no centro de Vitória. A polícia segue reprimindo a manifestação. Por volta das 15h, o trânsito nas avenidas começou a ser liberado.
Os manifestantes são contrários à cobrança de pedágio na Ponte Deputado Darcy Castello de Mendonça, que liga as cidades de Vitória e Vila Velha e, no início do mês, chegaram a ocupar a Assembleia Legislativa por 11 dias, saindo no último sábado (13). Eles cobravam a votação de um projeto de lei sobre a extinção do pedágio.
Na última segunda-feira (15), o projeto foi à votação, mas acabou rejeitado pelos deputados. Foram 16 votos contra a iniciativa, 11 a favor e 2 abstenções. Na última semana, a Justiça do Espírito Santo determinou a redução do valor do pedágio para carros na Terceira Ponte, de R$ 1,90 para R$ 0,80. Os valores de motos e caminhões caíram para R$ 0,40 e R$ 1,60, respectivamente. O movimento pede a isenção da cobrança entre as cidades vizinhas.
Edição: Carolina Pimentel
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