Deputado do PL apresenta proposta para anistiar Bolsonaro, após TSE decretar sua inelegibilidade

Deputado federal Adilson Barroso protocola projeto de lei visando perdoar o ex-presidente

Adilson Barroso e Jair Bolsonaro
Adilson Barroso e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Reuters )


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247 — O ex-presidente do Patriota e atual deputado federal pelo estado de São Paulo, Adilson Barroso (PL-SP), apresentou logo após o fim do julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um projeto de lei com o intuito de anistiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), informou a Folha de S.Paulo. Barroso, que foi um aliado próximo de Bolsonaro desde o início, chegou a cogitá-lo como candidato pelo Patriota nas eleições de 2018, mas, de última hora, Bolsonaro optou pelo PSL. Posteriormente, em 2021, Barroso tentou novamente abrigá-lo após o rompimento de Bolsonaro com seu antigo partido, o que resultou na sua expulsão da legenda e no seu afastamento da presidência pelo TSE.

O projeto de lei proposto por Barroso busca conceder anistia a todos aqueles que, durante as eleições de 2022, tenham cometido atos que posteriormente foram investigados ou processados como crimes de natureza política e eleitoral, incluindo condutas relacionadas à liberdade de expressão, manifestação e crença. No entanto, a proposta exclui a anistia para condenações por crimes hediondos, contra a vida ou contra o patrimônio público e privado. Além disso, o projeto assegura os direitos políticos daqueles que se beneficiarem da lei.

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Na justificativa apresentada, Barroso argumenta que estamos vivendo um período de intensa tensão, independentemente da posição política ou ideológica adotada. Ele afirma que a busca por uma solução pacífica para as controvérsias decorrentes desse processo o motivou a apresentar o projeto de lei, visando construir pontes para enfrentar os desafios futuros com serenidade e coragem.

No entanto, é improvável que essa seja a única iniciativa nesse sentido. O presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, deputado Sanderson (PL-RS), também prometeu uma proposta similar, embora ainda não a tenha formalizado. No entanto, mesmo com essas iniciativas, é pouco provável que elas obtenham sucesso. O TSE decidiu, por 5 votos a 2, tornar Bolsonaro inelegível por oito anos. Isso significa que o ex-presidente, aos 68 anos, só poderá se candidatar novamente em 2030, aos 75 anos, ficando afastado, portanto, de três eleições (incluindo a eleição nacional de 2026) até lá.

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