Professor que matou aluna em Brasília vai permanecer preso

A Justiado Distrito Federalnegou habeas corpus e manteve a priso do advogado Rendrik Vieira Rodrigues, acusado de matar a ex-namorada, a estudante Sunia Sousa Faria, de 24 anos



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Fernando Porfírio_247 - A Justiça de Brasília negou habeas corpus e manteve a prisão do advogado Rendrik Vieira Rodrigues. Professor de Direito, Rendrik é acusado de matar a ex-namorada, a estudante Suênia Sousa Faria, de 24 anos. A justiça também transferiu o acusado para o 19º Batalhão da Polícia Militar, no Complexo Penitenciário do DF.

A decisão é da 1ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios. O Ministério Público acusa Rendrik de homicídio duplamente qualificado -- por motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima.

O advogado de Rendrik, Andrew Faria, argumentou que o crime não foi premeditado e que o professor estava armado em virtude de ameaças que vinha sofrendo. A defesa reconheceu que o episódio foi um erro cometido por um homem em momento pontual da vida.

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Para o advogado de Rendrik, a prisão cautelar do seu cliente é viciada, uma vez que, segundo ele, há claros sinais de que o acusado não foge da aplicação da lei penal e não ostenta perigo à sociedade.

No entendimento do relator do HC, desembargador George Lopes Leite, a condição do réu de ter conhecimento jurídico acentua a reprovação de sua conduta e nesse momento a prisão cautelar é indispensável. No início da semana, a Justiça recebeu a denúncia contra o professor e instaurou ação penal.

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Rendrik, professor de Direito do UniCEUB (Centro Universitário de Brasília), entregou à polícia o corpo de Suênia no dia 30 de setembro. Ele assumiu ter matado a jovem com dois tiros na cabeça e um no tórax, após os dois terem tido uma discussão. Rodrigues abordou a ex-namorada com uma pistola 380 e forçou sua entrada no carro dirigido pela moça.

O casal teve um relacionamento de aproximadamente um ano. A polícia afirmou que o professor cometeu o crime por não ter se conformado com a separação. A família da vítima afirma que a estudante era ameaçada pelo ex-namorado e que a jovem teria procurado a reitoria do UniCEUB. A reitoria informou que não há nenhum registro de reclamação por parte de Suênia.

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