Procurador pede o desbloqueio da filha de Zaniboni

Rodrigo De Grandis requereu a revogação do sequestro de R$ 1,93 milhão referente a seguro de vida contratado por uma empresa para a qual trabalha a filha de João Roberto Zaniboni, ex-diretor da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM); ele é investigado pela Polícia Federal por suspeita de envolvimento no cartel do metrô e recebimento de propina 

Rodrigo De Grandis requereu a revogação do sequestro de R$ 1,93 milhão referente a seguro de vida contratado por uma empresa para a qual trabalha a filha de João Roberto Zaniboni, ex-diretor da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM); ele é investigado pela Polícia Federal por suspeita de envolvimento no cartel do metrô e recebimento de propina 
Rodrigo De Grandis requereu a revogação do sequestro de R$ 1,93 milhão referente a seguro de vida contratado por uma empresa para a qual trabalha a filha de João Roberto Zaniboni, ex-diretor da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM); ele é investigado pela Polícia Federal por suspeita de envolvimento no cartel do metrô e recebimento de propina  (Foto: Roberta Namour)


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247 – O procurador Rodrigo De Grandis pediu o desbloqueio de quase R$ 2 milhões de uma filha de João Roberto Zaniboni, ex-diretor da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), investigado pela Polícia Federal por suspeita de envolvimento no cartel metroferroviário.

Valor é referente a seguro de vida contratado por uma empresa para a qual Milena trabalha. O congelamento dos ativos ocorreu em novembro de 2013, por ordem da Justiça Federal. No total, foram bloqueados R$ 56,45 milhões em bens de suspeitos de envolvimento no esquema, mantido em governos tucanos desde a gestão de Mario Covas.

Zaniboni é acusado de ser intermediário no pagamento de propinas a políticos e agentes públicos. Ele foi indiciado pela Polícia Federal por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e crime financeiro no inquérito que investiga o propinoduto montado nos governos tucanos Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin.

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O promotor Marcelo Milani afirma que Arthur Teixeira, considerado como o lobista do cartel pagou propina Zaniboni. Em 2000, ele recebeu US$ 250 mil de Teixeira pela conta Milmar, aberta no Credit Suisse. O lobista alega que o pagamento era a remuneração de uma consultoria que Zaniboni prestara a ele, mas não tem provas. "Ele [Teixeira] mudou o nome de propina para consultoria informal. Eu não tenho dúvida de que era dinheiro de propina", disse Milani.

Leia aqui a matéria de Fausto Macedo sobre o assunto.

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