Primeira-dama da Bahia #chamaobolsonaropropau
Alm dela, a senadora Marta Suplicy e o deputado Cndido Vaccarezza, lder do governo na Cmara, tambm repudiam o deputado Bolsonaro
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Rodolfo Borges, de Brasília – A primeira-dama da Bahia, Fátima Mendonça, foi mais uma personalidade que não poupou críticas ao deputado homofóbico Jair Bolsonaro (PP-RJ). “Eu acho que a gente deveria colocar esparadrapo na boca desse deputado e ele calar a boca de uma vez”, opinou. A mulher do governador Jaques Wagner questionou ainda o propósito de dar holofotes ao deputado. “Para que vai entrevistar uma pessoa dessa? Um reacionário, uma pessoa totalmente fora do tempo, do mundo, então, eu não quero nem saber que existe um homem dessa qualidade”, disparou.
A senadora Marta Suplicy também entrou na briga com o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). Por meio de nota, a senadora, que compõe a Frente Parlametar Mista pela Cidadania LGBT, disse que “para tudo tem limite”. “Principalmente para um representante do povo que deve ter como regra o respeito à Constituição Brasileira e prezar pelo decoro parlamentar”, disse. “O destempero, o preconceito e o desrespeito à Constituição e aos cidadãos não podem passar batido pela Câmara dos Deputados. A falta de limites por parte do deputado federal Jair Bolsonaro tem permitido a recorrência de um comportamento inadmissível que atinge a toda a sociedade brasileira”, finaliza a nota.
O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), também condenou as declarações de Bolsonaro, mas lembrou que o deputado federal tem imunidade. “A declaração de Bolsonaro é condenável e mostra a estupidez de seu pensamento, mas o parlamentar tem a imunidade de palavra, que é um dos pilares da democracia”, disse. “É mais do que racismo, passa dos limites da razoabilidade, mas as posições dele são conhecidas antes das eleições”, ponderou Vaccarezza.
Outra que criticou as manifestações de Bolsonaro foi a senadora Marinor Brito (PSol-PA), “Esse tipo de postura, principalmente vinda de um parlamentar, é inaceitável e deve ser repudiada. Não podemos permitir que, em pleno século XXI, alguém se sinta no direito de atacar cidadãos e cidadãs por causa da sua cor, raça, crença, gênero ou orientação sexual. Acho que o deputado deveria ler um pouco mais a Constituição, da qual, enquanto representante do povo, caberia zelar”, diz a senadora em nota.
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