PRF: caminhoneiros mantêm interdições em 9 rodovias
Em protesto pela definição de uma tabela com valores mínimos para o frete no País, os caminhoneiros continuam a fazer bloqueios em rodovias federais; balanço divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), no início da tarde deste sábado (25), aponta que há nove pontos com interdições parciais ao longo de estradas federais: seis no estado do Mato Grosso e três no Rio Grande do Sul
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Ivan Richard - Repórter da Agência Brasil *
Em protesto desde a última quarta-feira (22) pela definição de uma tabela com valores mínimos para o frete no país, os caminhoneiros continuam hoje (25) a fazer bloqueios em rodovias federais. De acordo com último balanço divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no início da tarde, há nove pontos com interdições parciais ao longo de estradas federais: seis no estado do Mato Grosso e três no Rio Grande do Sul.
Segundo a PRF, desde às 4h30, caminhoneiros interditam parcialmente a BR 386, no quilômetro 145, no município de Sarandi, no Rio Grande do Sul. No estado ainda há registro de bloqueio parcial das BR 285 – no quilômetro 458, próximo à cidade de Ijuí – e BR 158, quilômetro 160, próximo a Panambi.
Já no Mato Grosso, os bloqueios dos caminhoneiros ocorrem em alguns trechos das BRs 163 e 364. As interdições estão sendo realizadas próximas aos municípios de Lucas do Rio Verde, Diamantino, Nova Mutum, Sorriso, Guarantã do Norte e Alto das Garças.
Em nota, o Ministério da Justiça informou que a Polícia Rodoviária Federal, a Força Nacional de Segurança Pública e polícias estaduais estão de prontidão para garantir "o adequado fluxo de veículos nas rodovias."
Líderes dos motoristas reuniram-se na quarta-feira (22) com representantes do governo federal e empresários para reivindicar a aprovação de uma tabela de frete mínimo para o transporte de mercadorias. Os caminhoneiros alegaram que a medida traria mais proteção à categoria em casos de oscilação do mercado. A proposta não foi aceita pelo governo nem pelos empresários do setor.
Na avaliação do Palácio do Planalto, a definição de um valor mínimo para o frete é inconstitucional. Para tentar solucionar o impasse, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou sexta-feira (24), no Diário Oficial da União, uma resolução instituindo o procedimento para elaboração da tabela, que servirá apenas como referência para os custos de fretes.
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