Presidente do STF quer prioridade a processos com pedidos de vista
Ministro Ricardo Lewandowski afirmou que pretende "fazer um esforço para liberarmos o maior número possível de votos-vista em atendimento ao direito fundamental previsto no artigo 5º, inciso LXXVII, que é duração razoável do processo"; julgamento da Ação Direita de Inconstitucionalidade (Adin) que determina o financiamento público de campanha está paralisado por pedido de vista do ministro Gilmar Mendes, que sinalizou essa semana que não pretende desengavetá-lo
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247, com STF - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, anunciou que dará prioridade ao julgamento de processos com pedido de vista. A declaração foi feita na abertura da sessão plenária desta quarta-feira 18.
As sessões desta semana – quarta e quinta-feira – já concentram grande quantidade de processos com votos-vista já liberados. "Pretendemos fazer um esforço para liberarmos o maior número possível de votos-vista em atendimento ao direito fundamental previsto no artigo 5º, inciso LXXVII, que é duração razoável do processo", disse o presidente.
Lewandowski acrescentou que muitos ministros "herdaram" pedidos de vista de colegas que se aposentaram e, infelizmente, não puderam concluir o julgamento, mas pediu a todos que "façam um esforço para prestar a jurisdição que nos cabe de forma célere".
O julgamento da Ação Direita de Inconstitucionalidade (Adin) que determina o financiamento público de campanha, apresentada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), está paralisado por quase um ano no STF por pedido de vista do ministro Gilmar Mendes. A votação está 6 x 1 a favor da tese da OAB, ou seja, pelo financiamento público.
Nessa semana, Gilmar Mendes sinalizou que não pretende desengavetar o processo, ao desferir duras críticas à ação. "Isso é matéria do Congresso por excelência", disse. "Essa ação já tem uma fraude embutida nela. Não sei como essa gente teve coragem de propor isso", atacou. ""Um pouco de respeito à inteligência faria bem a quem trabalhou nessa proposta. Não nos façam de bobos" (leia mais).
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