Por suspeita de fraude, 1,2 milhão de 'famílias de uma pessoa só' devem fazer recadastro para receber Bolsa Família
Pessoas que dizem morar sozinhas e passaram a receber o benefício durante o período eleitoral, em 2022, tiveram o dinheiro “bloqueado por averiguação”
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247 - O governo federal bloqueou o Bolsa Família de 1,2 milhão de pessoas que afirmaram viver sozinhas e passaram a receber o benefício durante o período eleitoral. O bloqueio foi ordenado devido a um aumento repentino no número de cadastros de famílias unipessoais em 2022, e o governo suspeita que grande parte desses novos registros contenha informações falsas.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social, esse grupo terá 60 dias para atualizar suas informações e comprovar que preenchem os requisitos para receber o benefício. O prazo começa a contar a partir desta sexta-feira (14), informa o g1.
A notificação do bloqueio será enviada através do aplicativo do Cadastro Único e por SMS. Se as informações não forem atualizadas ou se o beneficiário não conseguir provar que vive sozinho, o Bolsa Família pode ser suspenso permanentemente.
Se o beneficiário conseguir comprovar que vive sozinho e que tem direito ao benefício, as parcelas que foram bloqueadas serão depositadas retroativamente.
O governo já começou a informar os beneficiários cujo Bolsa Família foi suspenso. A mensagem enviada tem o seguinte formato (sem acentos e pontuação): "mensagem do Bolsa Família: benefício bloqueado por averiguação. Você precisa esclarecer informações do seu cadastro. Se você realmente mora sozinho, procure o setor do Cadastro Único na sua cidade até 16 de junho e atualize seu cadastro para evitar o cancelamento do seu benefício do Bolsa Família. Mais informações: ligue 121 - motivo: ave unipessoal cód. P1-76".
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