Por que Vaccari teve que depor coercitivamente?

Em nota assinada pelo advogado Luiz Flávio Borges D'Urso, que representa João Vaccari, tesoureiro do PT, questiona-se uma arbitrariedade da Operação Lava Jato: o fato de seu cliente ter sido conduzido coercitivamente para depor, quando bastaria intimá-lo; Vaccari disse que "há muito ansiava pela oportunidade de prestar os esclarecimentos que nesta data foram apresentados à Polícia Federal"; ao longo do dia, diversos sites noticiaram que policiais tiveram que pular o muro da casa, porque Vaccari não quis abrir o portão; como mostram as imagens, o dia nem sequer havia raiado; Vaccari disse ainda que, nesta sexta-feira, participará do Congresso do PT em Belo Horizonte

Em nota assinada pelo advogado Luiz Flávio Borges D'Urso, que representa João Vaccari, tesoureiro do PT, questiona-se uma arbitrariedade da Operação Lava Jato: o fato de seu cliente ter sido conduzido coercitivamente para depor, quando bastaria intimá-lo; Vaccari disse que "há muito ansiava pela oportunidade de prestar os esclarecimentos que nesta data foram apresentados à Polícia Federal"; ao longo do dia, diversos sites noticiaram que policiais tiveram que pular o muro da casa, porque Vaccari não quis abrir o portão; como mostram as imagens, o dia nem sequer havia raiado; Vaccari disse ainda que, nesta sexta-feira, participará do Congresso do PT em Belo Horizonte
Em nota assinada pelo advogado Luiz Flávio Borges D'Urso, que representa João Vaccari, tesoureiro do PT, questiona-se uma arbitrariedade da Operação Lava Jato: o fato de seu cliente ter sido conduzido coercitivamente para depor, quando bastaria intimá-lo; Vaccari disse que "há muito ansiava pela oportunidade de prestar os esclarecimentos que nesta data foram apresentados à Polícia Federal"; ao longo do dia, diversos sites noticiaram que policiais tiveram que pular o muro da casa, porque Vaccari não quis abrir o portão; como mostram as imagens, o dia nem sequer havia raiado; Vaccari disse ainda que, nesta sexta-feira, participará do Congresso do PT em Belo Horizonte (Foto: Leonardo Attuch)


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247 - Escolhido como alvo do dia da Operação Lava Jato, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, foi exposto a humilhações desnecessárias.

Foi levado para depor de forma coercitiva, sem que jamais tenha desrespeitado qualquer intimação judicial. Em nota, seu advogado, Luiz Flávio Borges D'Urso, questionou a arbitrariedade. Primeiro, disse que seu cliente "há muito ansiava pela oportunidade de prestar os esclarecimentos que nesta data foram apresentados à Polícia Federal".

Depois, ressaltou que a condução coercitiva foi desnecessária, "pois bastaria intimá-lo, que o Sr. Vaccari comparece e presta todas as informações solicitadas".

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Ao longo do dia, diversos sites noticiaram que policiais tiveram que pular o muro da casa do tesoureiro do PT, porque ele não abriu os portões – informação que foi enfatizada também pelo apresentado William Bonner, no Jornal Nacional.

Um vídeo revela, no entanto, que os federais chegaram à casa de Vaccari antes mesmo que o dia raiasse. Assista aqui:

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Leia, abaixo, a nota do advogado de Vaccari:

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JOÃO VACCARI NETO, Secretário de Finanças do Partido dos Trabalhadores – PT, por sua defesa, vem a público para dizer que há muito ansiava pela oportunidade de prestar os esclarecimentos que nesta data foram apresentados à Polícia Federal, para de forma cabal, demonstrar as inúmeras impropriedades publicadas pela imprensa nos últimos meses, envolvendo seu nome.

Reitera, mais uma vez, que o Partido dos Trabalhadores – PT, não tem caixa dois, nem conta no exterior, que não recebe doações em dinheiro e somente recebe contribuições legais ao partido, em absoluta conformidade com a Lei, sempre prestando as respectivas contas às autoridades competentes.

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Sua defesa registra ainda, que o Sr. Vaccari permanece à disposição das autoridades, para prestar todos e quaisquer esclarecimentos, e que sua condução coercitiva, desta data, entendeu-se desnecessária, pois bastaria intimá-lo, que o Sr. Vaccari comparece e presta todas as informações solicitadas, colaborando com as investigações da operação “Lava Jato”, como sempre o fez.

São Paulo, 05 de fevereiro de 2015.

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Prof. Dr. Luiz Flávio Borges D’Urso
OAB/SP 69.991

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