Policiais usam redes sociais para convocar protestos pelo País
Proibida de manter sindicatos, categoria usa perfis no Twitter, no Facebook e no Orkut para fazer o trabalho de unificao. "Convocao: todos os PMs tm que se dirigir s suas Companhias Independentes, s os covardes no vo", diz um dos comentrios
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247 – A greve da PM na Bahia que ameaça se alastrar por outros estados conta com um importante aliado, a internet. A categoria, proibida de manter sindicatos, tem usado perfis no Twitter, no Facebook e no Orkut para fazer o trabalho de unificação.
No site de uma associação baiana de PMs, os participantes agendam reuniões e até sugerem que pneus de carros policiais sejam esvaziados. "Convocação: todos os PMs têm que se dirigir às suas Companhias Independentes, só os covardes não vão", diz um dos comentários.
Um site mantido por um soldado do Espírito Santo prega uma "greve nacional" para pressionar o governo pela aprovação no Congresso da PEC 300, que cria um piso federal para a categoria.
Um sargento da PM da Bahia acampado na Assembleia do Estado afirma que o movimento não teria resistido nem um dia sequer sem o "mundo da internet".
O soldado Pedro Queiroz, que participou das paralisações no Ceará em janeiro, disse que a militância virtual pode estimular uma sequência de protestos pelo país.
"Como há uma integração, talvez os companheiros de uns Estados vejam como é a articulação e se inspirem em copiar", afirmou Queiroz.
A greve da Polícia Militar da Bahia não é apenas o assunto mais noticiado pelos sites, jonais e emissoras de TV, mas é também um dos fatos mais citados pelos internautas nas redes sociais. Na tarde desta segunda-feira (6), o assunto "PM da Bahia" entrou nos Trending Topics do Twitter nacional como um dos temas mais abordados na rede. (Informações da Folha)
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