Polícia procura acusado de matar procuradora em Minas

Principal suspeito o empresrio Djalma Brugnara Veloso, acusado de matar a ex-mulher, a procuradora federal Ana Alice Moreira de Melo, na madrugada desta quinta, em manso de condomnio de luxo

Polícia procura acusado de matar procuradora em Minas
Polícia procura acusado de matar procuradora em Minas (Foto: JULIANA DAPIEVE/AGÊNCIA ESTADO)


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A polícia mineira está no encalço do empresário Djalma Brugnara Veloso, de 49 anos, acusado de matar a ex-mulher, a procuradora federal Ana Alice Moreira de Melo, de 35. O crime ocorreu na madrugada desta quinta-feira, 2, na suntuosa mansão em um condomínio de luxo de Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, onde a vítima vivia com os dois filhos do casal, que estava em processo de divórcio.

Ana Alice, que trabalhava na Advocacia-Geral da União (AGU) e estava lotada atualmente na Procuradoria Federal em Minas Gerais (PF/MG), havia registrado queixa contra o ex-marido no último dia 24, alegando justamente que ele havia ameaçado matá-la. Por causa do registro policial, na quarta-feira, 1, o empresário recebeu intimação para prestar depoimento. Segundo a Polícia Militar, ao saber do registro da ocorrência, Veloso voltou à residência por volta das 20h30 para tirar satisfações com a vítima.

No entanto, a discussão transformou-se em nova briga, que se estendeu até a madrugada e foi narrada aos integrantes da 1ª Companhia Independente da PM pela babá dos dois filhos do casal. Ela contou à polícia que, assustada, trancou-se no banheiro com os meninos, de 2 e 4 anos.A babá disse que ouviu muitos gritos e depois, com a casa já em silêncio, saiu do banheiro e encontrou Ana Alice caída no quarto com várias facadas pelo corpo. "Ela (babá) se escondeu com as crianças para protegê-las. Quando saiu viu o corpo e acionou a polícia", contou o tenente Daniel Rodrigues, da PM mineira.

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De acordo com a delegada Renata Fagundes, responsável pelo inquérito do caso, ao registrar a ocorrência contra o marido, Ana Alice também pediu proteção. "Ela requisitou medidas de proteção, sem prejuízo de seus direitos por causa de uma possível alegação de abandono do lar, e foi orientada a deixar a casa até que ele (Djalma) saísse o local de convivência. O expediente foi encaminhado no mesmo dia para a Justiça", afirmou. A vítima queria que o empresário fosse proibido de se aproximar dela. Hoje, ninguém foi encontrado no fórum de Nova Lima para falar sobre o caso.

Renata Fagundes contou também que já notificou as polícias rodoviárias Federal e Estadual, assim como autoridades nos aeroportos de Minas, pois teme que Djalma, empresário do ramo de locação de veículos, tente deixar o País. Antes de deixar a residência onde ocorreu o crime, por volta das 4h, ele recolheu vários documentos, incluindo o passaporte.

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Em nota, a Procuradoria-Geral Federal (PGF), ligada à AGU, lamentou a morte de Ana Alice e afirmou que "serão tomadas todas as medidas necessárias, de sua alçada, para que o assassino seja condenado". Mestre em Direito Ambiental pela Faculdade Milton Campos, Ana Alice era procuradora desde 2002 e já havia atuado também no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

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