Polícia caça família Grasso no Rio

Famosos ladres de carros, eles protagonizaram perseguio cinematogrfica na Lagoa



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Nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos hoje em endereços residenciais pertencentes a integrantes da família Grasso, nos bairros de Santa Teresa, Rio Comprido, Catumbi, Tijuca e Copacabana, no Rio de Janeiro. A polícia está à procura de Rodrigo Grasso, de 32 anos, conhecido como Pica-Pau, que teve a prisão temporária decretada pelo 4º Tribunal do Júri após ser reconhecido por testemunhas como sendo um dos dois homens que praticaram uma série de quatro roubos de veículos nos bairros de Laranjeiras, Flamengo, Glória e Santa Teresa, na noite da última quinta-feira.

Na ocasião, os criminosos trocaram tiros com dois investigadores da delegacia do Catete, na Praia do Flamengo, em frente ao Hotel Novo Mundo, quando participavam de uma operação após um roubo na região praticado por dois homens, na noite de segunda-feira da semana passada. De acordo com a polícia, um dos suspeitos baleou uma moça de 25 anos, no abdômen, que foi levada para o hospital, onde foi operada e passa bem. Rodrigo Grasso e mais um comparsa, ainda não identificado, roubaram um Nissan Tiida, em Laranjeiras e foram avistados pelos policiais na Rua Soares Cabral, onde teve início a perseguição policial.

Os bandidos acabaram batendo violentamente na traseira de um Fiat Palio que estava parado no sinal vermelho da Praia do Flamengo, esquina com a Rua Silveira Martins, o qual foi projetado e se chocou com a traseira de um táxi GM Prisma. De acordo com os policiais, os criminosos tiraram o taxista do carro e fugiram no Prisma, roubando um segundo táxi, um Fiat Weekend, na Glória, e seguiram até a Rua Benjamin Constant, em Santa Teresa, onde roubaram um Fiat Idea, conseguindo escapar.

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Integrantes da família Grasso, a maioria residente em Santa Teresa e Catumbi, de classe média, são conhecidos da polícia e da Justiça carioca. Dois irmãos de Rodrigo, Cristiano, de 40 anos, e Ronaldo, de 35, estão presos cumprindo pena por roubos e homicídios praticados nos bairros do Leblon, Barra da Tijuca, Botafogo, Gávea, Cidade Nova e Niterói. Além dos dois irmãos presos, um quarto, de nome Marcelo, foi morto em 2001, aos 40 anos e também um primo, Daniel Grasso, foi baleado e morto em 2001 quando tinha 27 anos, na Lagoa.

Rodrigo Grasso iniciou no crime em Itaboraí, em 1998, aos 19 anos, onde foi condenado a quatro anos e oito meses de reclusão por roubo. Voltou a ser condenado, em 2000, por tentativa de homicídio e roubo, no centro do Rio, e teve a pena substituída por medida de segurança de internação em clínica para tratamento psiquiátrico.

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Desde então já registrou passagens pelas delegacias de Santa Teresa, Catete, Botafogo e de Atendimento ao Turista, sendo suspeito, ainda, de participar de roubos em série a motoristas nas ruas da Zona Sul carioca, junto com seus irmãos e antigos comparsas, como Beethoven Ramalho, 31 anos, e Samuel Rodrigues dos Santos, 29 anos.

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