Polícia acusa Kiss de sumir com vídeos da tragédia

Falta na entrega de documentação das imagens da tragédia já é vista como ocultação de provas; prisão do proprietário Alessandro Spohr (foto) e de dois músicos da banda Gurizada Fandangueira foi feita por esse motivo, de acordo com o delegado Sandro Meinerz; sócio da boate de Santa Maria, Maurcio Hoffmann continua foragido

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Diário de Santa Maria - Os quatro pedidos de prisão temporária, dos quais três já cumpridos, foram solicitados após ser constatada a ausência dos equipamentos responsáveis pelo videomonitoramento do local da tragédia em Santa Maria. A afirmação do delegado Sandro Meinerz foi dada em coletiva realizada nesta manhã.

Em depoimento, um dos sócios da boate, Elissandro Spohr, conhecido como Kiko, afirmou que o equipamento foi retirado há cerca de três meses para manutenção. De acordo com Meinerz, devido a quantidade de fuligem no local, somente a perícia poderá dizer há quanto tempo o material foi retirado do local.

Também foi requisitada à empresa responsável pela manutenção do equipamento informações relativas ao conserto. Outra frente da investigação está apurando a parte documental da boate, verificando a quem pertence o estabelecimento, coordenado por dois sócios, a empresa está registrada no nome de duas mulheres.

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Outra averiguação que está sendo realizada é a da capacidade de lotação da casa, que segundo informações extraoficiais seria de 900 pessoas.

Até esta manhã, haviam sido ouvidas 20 pessoas, entre sócios, funcionários e frequentadores, e uma das informações que chamou a atenção de Meinerz foi a de que a boate geralmente estava mais cheia do que neste final de semana. Além disso, foi confirmado que o local só possuía uma única porta de entrada e saída.

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Investigação virtual

Durante a coletiva, o chefe estadual da Polícia Civil Ranolfo Vieira Júnior, afirmou que estão sendo empregadas três frentes de investigação. Na primeira, estão sendo levantadas provas documentais, como alvarás e registros dos proprietários formais da boate.

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A segunda frente está nas mãos da perícia, que é realizada desde ontem no local, e a terceira é constituída de provas testemunhais. Uma das alternativas utilizadas para localizar testemunhas está sendo realizar um rastreamento em redes sociais, que possibilitará identificar algumas possíveis testemunhas.

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