PMs presos sob acusação de terem matado juíza
Os agentes estavam sendo investigados e teriam priso decretada por Patrcia Acioli, assassinada em 12 de agosto, no Rio, com 21 tiros; medida visa "dar resposta" sociedade, disse chefe do Ministrio Pblico
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Fernando Porfírio_247 – A justiça de Niterói decretou a prisão temporária de três policiais militares suspeitos de responsabilidade na morte da juíza Patrícia Acioli. De acordo com a polícia, os PMs estariam sendo investigados pela juíza, que iria decretar a prisão deles. Ao saberem, decidiram matar a magistrada.
Os PMs pertencem ao Grupo de Ações Táticas do Batalhão de São Gonçalo. Eles já estavam presos em uma unidade da PM pois também são suspeitos de participar do assassinado de uma jovem moradora da região.
Na semana passada, o Ministério Público do Rio de Janeiro pediu a prisão preventiva de 28 policiais e a suspensão de outros seis para evitar interferências na investigação do homicídio da juíza Patrícia Acioli.
O procurador-geral de Justiça de Rio, Claudio Lopes, afirmou em entrevista coletiva que a medida pretende dar uma resposta à sociedade pelo assassinato da juíza, morta com 21 tiros em 12 de agosto na porta de sua casa.
“Esta é uma medida inédita, que acreditamos que seja mais eficaz que simplesmente transferir esse policiais a outras delegacias”, declarou o chefe do Ministério Público.
Patrícia Acioli investigava as máfias de policiais corruptos que operam em bairros pobres de São Gonçalo, cidade da área metropolitana do Rio de Janeiro.
O Ministério Público acredita que a responsabilidade do crime recai nestes grupos, já que as armas utilizadas no crime são de uso exclusivo dos diferentes corpos de segurança.
A medida afeta 34 membros da Polícia Militar de São Gonçalo que estão acusados de delitos como homicídio durante o serviço e formação de quadrilha. O juiz decidirá se envia à prisão 28 desses 34 acusados ou se limita a aplicar-lhes uma sanção disciplinar equivalente à de seus companheiros.
Segundo o Ministério Público, a lista de 34 policiais é parcial, já que ainda estão sendo investigados outros membros da corporação também acusados de delitos graves.
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