PML: indisciplina da PF é ação política contra Dilma
Diretor do 247 em Brasília, Paulo Moreira Leite, afirma que a divulgação dos emails da gerente Venina Velosa da Fonseca, da Petrobras, reforça a indisciplina da Polícia Federal contra a presidente Dilma Rousseff e, principalmente, contra o ministro da Justiça, Eduardo Cardozo; "As mensagens eletrônicas só vieram a público num momento em que seriam de grande utilidade para enfraquecer o governo Dilma e dar uma nova contribuição no esforço para transformar uma investigação necessária, que interessa ao país, numa operação selvagem para atingir o coração da maior empresa brasileira", diz PML; "Não se pode admitir que setores do Estado sejam empregados para movimentos de natureza política, a margem das normas que definem o interesse público", ressalta o blogueiro; texto na íntegra
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247 - Em texto intitulado "Torta na cara do ministro", diretor do 247 em Brasília, Paulo Moreira Leite, afirma, em postagem de seu blog, neste domingo (14), que a divulgação dos emails da gerente Venina Velosa da Fonseca, da Petrobras, reforça a indisciplina da Polícia Federal contra a presidente Dilma Rousseff e, principalmente, contra o ministro da Justiça, Eduardo Cardozo. O ato de tornar públicos trechos da Operação Lava Jato tem sido corriqueiro e denotam ação política, digna de ser punida.
"Conforme o 247 apurou, os emails da gerente — uma funcionária que fez carreira na Petrobras como protegida do corrupto confesso Paulo Roberto da Costa — já eram conhecidos, em Brasília, há pelo menos três meses. Mas as mensagens eletrônicas só vieram a público num momento em que seriam de grande utilidade para enfraquecer o governo Dilma e dar uma nova contribuição no esforço para transformar uma investigação necessária, que interessa ao país, numa operação selvagem para atingir o coração da maior empresa brasileira", diz o jornalista.
PML afirma que "numa intervenção absurda, na quarta-feira passada o procurador geral Rodrigo Janot fez um discurso duro sobre a situação da Petrobras, onde afirmou: “esperam-se as reformulações cabíveis, inclusive, sem expiar ou imputar previamente a culpa, a eventual substituição de sua diretoria"".
E prossegue: "No mesmo dia, atendendo a uma determinação presidencial, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, defendeu a direção da Petrobas: “não há razão objetiva para que os diretores sejam afastados,” disse. Suas palavras perderam validade 48 horas depois, quando o Valor Econômico divulgou os emails da protegida de Paulo Roberto Costa. A leitura das mensagens eletrônicas nada prova contra a presidente Graça Foster nem contra os demais diretores. Mas sua divulgação, no dia e hora em que ocorreu, criaram um fato novo, equivalente a uma torta de creme no rosto do ministro da Justiça".
Diante deste fato e considerando toda a divulgação seletiva de informações durante o período eleitoral, o jornalista ressalta que "não se pode admitir que setores do Estado sejam empregados para movimentos de natureza política, a margem das normas que definem o interesse público".
Leia o texto na íntegra aqui.
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