Pizzolato usa caso Battisti para evitar extradição
Advogados do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado na AP 470, vão lembrar que o Brasil não atendeu ao pedido de Roma para que Cesare Battisti fosse extraditado e, portanto, não existem condições de reciprocidade; a Corte de Apelação de Bolonha negou anteriormente o pedido de extradição do governo brasileiro, porque “as prisões brasileiras não têm condições de recebê-lo”
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247 – Diante da Corte Suprema da Itália, a defesa do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato vai usar o caso de Cesare Battisti para evitar sua extradição.
Condenado no Brasil a 12 anos e 7 meses de prisão por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro, Pizzolato fugiu para a Itália em setembro de 2013 e foi preso em Maranello em fevereiro de 2014. A Corte de Apelação de Bolonha negou o pedido de extradição do governo brasileiro e ele foi libertado porque “as prisões brasileiras não têm condições de recebê-lo”.
Nesta quarta-feira, a Itália julga novo pedido de extradição, com garantias apresentadas pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de que ele terá sua integridade física assegurada.
Advogados de Pizzolato vão lembrar que o Brasil não atendeu ao pedido de Roma para que Battisti fosse extraditado e, portanto, não existem condições de reciprocidade.
Leia aqui reportagem de Jamil Chade sobre o assunto.
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